A Justiça do Amazonas converteu em preventiva (quando não há prazo) a prisão de 12 policiais militares da Rocam (Ronda Ostensiva Cândido Mariano) suspeitos de envolvimento nas mortes de quatro pessoas, em dezembro de 2022, em um ramal na rodovia AM-010. Os militares estavam presos em cumprimento de mandado de prisão temporária na sede do batalhão desde o dia 24 do mês passado.
A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), entrou com o pedido para converter a prisão temporária em preventiva.
O crime resultou nos assassinatos do casal Valéria Luciana Pacheco da Silva, de 22 anos, e Alexandre Melo, de 29 anos, e dos irmãos Lilian Daiane Máximo Gemaque e Diego Máximo Gemaque.
Os agentes estavam cumprindo prisão temporária no Batalhão da PM (Polícia Militar) do Amazonas, e seriam soltos nesta terça-feira. De acordo com a defesa dos policiais, a justiça sustentou que a decretação da prisão preventiva foi necessária em razão da gravidade do caso, que demonstra o grau de periculosidade dos agentes e a necessidade de proteger o andamento das investigações. A justiça considerou informações apresentadas pela Polícia Civil do Amazonas, que investiga o caso.