VÍDEO: Padre é flagrado com mulher dentro da casa paroquial

O padre Luciano Braga Simplício, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, foi flagrado dentro de uma casa paroquial com a noiva de um fiel em Nova Maringá, Mato Grosso, nesta segunda-feira (13/10).

Nas imagens que circulam nas redes, o noivo da mulher aparece arrombando portas do quarto e do banheiro após o padre se recusar a abri-las. Ao entrar no cômodo, ele encontra a noiva chorando embaixo da pia do banheiro.

Em áudios que circulam nas redes sociais, o padre nega qualquer envolvimento com a fiel. Ele alega que a mulher havia pedido para usar o quarto externo da casa paroquial após atividades na igreja, a fim de tomar banho e trocar de roupa. Ainda segundo ele, a jovem brincou dizendo que dormiria ali, e o religioso respondeu que ficaria do lado de fora, já que ela estava sozinha e o noivo havia viajado.

“Quando eu estava tomando banho, ouvi ela gritando ‘Tem gente, tem gente’. O pessoal já estava bravo, querendo falar comigo. Não teve nada. O problema é que, quando eles chegaram, eu tinha ido tomar banho, e ela não queria ser vista, porque já tinha sido assaltada e ficou com medo. Eram 23h e pouco”, explicou o padre no áudio.

A Diocese de Diamantino, responsável pela paróquia, informou em nota que abriu uma investigação sobre o caso nesta terça-feira (14/10).

“Comunicamos que, tendo em vista o bem da Igreja e do povo de Deus, todas as medidas canônicas previstas já estão sendo devidamente tomadas. Pedimos a compreensão e a oração de todos”, diz o comunicado.

O caso reacendeu o debate sobre o celibato na Igreja Católica. De acordo com o Código de Direito Canônico de 1983, promulgado pelo Papa João Paulo II, padres do rito latino são proibidos de manter relações afetivas ou sexuais, e o descumprimento dessa norma é considerado uma infração grave, podendo comprometer a credibilidade da Igreja e do sacerdote perante a comunidade.

O documento também prevê medidas disciplinares em casos públicos, que vão desde advertências formais até a suspensão das funções sacerdotais. Em situações mais sérias ou reincidentes, o padre pode até ser reduzido ao estado leigo, deixando oficialmente de exercer o ministério religioso.