Obedecendo Bolsonaro, Alberto Neto ataca a Zona Franca de Manaus e tenta acabar com mais de 50 mil postos de trabalhos no Amazonas

Entre os deputados federais mais votados no Amazonas nas últimas eleições, o Capital Alberto Neto (PL), parece que esqueceu que tem de legislar em favor da população que o elegeu, e segue segamente todas as ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, mesmo que essas ordens, possa ferir o Amazonas retirando do estado, postos de trabalhos e acabar com a Zona Franca de Manaus.

No final do ano passado, quando a bancada federal do Amazonas no Congresso Nacional, lutava para preservar a competitividade da Zona Franca de Manaus (ZFM), durante a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019, que trata da reforma tributária, aprovando a PEC mantendo o incentivo do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para garantir a ZFM, o deputado Alberto Neto votou contra a proposta.

Alberto Neto parabenizou o relator por manter as vantagens da ZFM, porém votou contra a reforma, criticando o ataque ao setor de serviços. O voto contra do deputado, podia render a perda mais de 50 mil postos de trabalhos no Amazonas, ferindo de morte o projeto econômico do estado que o elegeu.

Não satisfeito com o voto contra a Zona Franca de Manaus, Alberto Neto é autor da Lei que cria o Programa Brasil Semicondutores (Brasil Semicon) e estende até 2029 os incentivos a esse setor e ao de tecnologias da informação e comunicação, que não gera um posto de trabalho no Amazonas, mas leva investimentos para outras capitais do país, tirando parte da competitividade do Polo Industrial de Manaus.

Enquanto ataca o próprio estado e tentar tirar postos de trabalho do Polo Industrial de Manaus, Alberto Neto prefere enviar emendas parlamentares para estados como Goiás e São Paulo onde tem aliados, e passear de jet ski com o ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem considera como um “verdadeiro Deus” e faz de tudo que ele mandar, mesmo que isso seja acabar com a capital que agora pretende governar.