O Ministério Público Eleitoral (MPE), pode promover a mudança de cadeiras na bancada federal do Amazonas na Câmara, tudo porque o deputado federal Adail Filho (Republicanos), está na eminência de ter o mandato cassado, por infração à Lei Eleitoral.
Em caso de cassação de Adail, o deputado federal Silas Câmara (Republicanos), pode não assumir o novo mandato, já que que ficaria sem o consciente eleitoral necessário sem os votos do ex-prefeito de Coari, com isso, abre-se duas vagas que podem ser para o PSD e União Brasil.
No caso do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), anular os votos de Adail Filho pela infração eleitoral, Silas também perderia a vaga que seriam entregues a Marcelo Ramos (PSD) e Pauderney Avelino (UB). Se o TSE considerar que os votos sejam do partido, mantém Silas e dá a segunda vaga do Republicanos ao vereador João Carlos, primeiro suplente do partido.
As representações, de autoria do procurador eleitoral Edmilson Barreiros Júnior, são por suposta arrecadação e gastos ilícitos e condutas vedadas. Há também uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), que trata de abuso de poder econômico.
Também são alvo: a irmã de Adail, a deputada estadual reeleita, Mayara Pinheiro (Republicanos), e o deputado estadual eleito Thiago Abrahim (União Brasil).
Todas as representações são pela cassação dos mandatos dos políticos além de aplicação de multas pesadas aos três.