Home Política Ministério Público deve ficar de olho nos gastos do ‘Prefeito Ostentação’ Anderson Sousa, durante a Festa da Laranja

Ministério Público deve ficar de olho nos gastos do ‘Prefeito Ostentação’ Anderson Sousa, durante a Festa da Laranja

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Ministério Público deve ficar de olho nos gastos do ‘Prefeito Ostentação’ Anderson Sousa, durante a Festa da Laranja

O Ministério Público do Amazonas (MP-AM), deve investigar os gastos com as festividades do aniversário de Rio Preto da Eva, onde o prefeito Anderson Sousa, mais conhecido como “Prefeito Ostentação”, contratou cinco atrações nacionais para dar os parabéns para a cidade.

Entre as atrações nacionais contratadas pelo prefeito estão Simone Mendes, Magníficos, Bruno e Marrone, Joelma, Banda Calcinha Preta, tendo todos esses gastos sob suspeita de superfaturamento, já que o gestor municipal não apresenta a planilha de gastos com os valores de cada atração.

Só a Joelma, custa em média R$ 450 Mil, com Bruno e Marrone superando os R$ 350 Mil, nos grandes centros urbanos do Brasil, o que levantou a suspeita de parte da oposição ao prefeito Anderson, de que ele tem gasto apenas com atrações nacionais, cerca de R$ 4 milhões.

Enquanto Anderson gasta milhões de reais para cantar parabéns para Rio Preto da Eva, a população vem reclamando da falta de infraestrutura que a cidade enfrenta, com ramais intrafegáveis devido a lama e buracos, dificultando assim o escoamento de suas produções.

Anderson Sousa já vem sendo investigado pelos MP-AM, Ministério Público Federal (MPF) e pelo Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), por suspeitas de irregularidades em contratos firmados pela Prefeitura e empresas privadas.

O prefeito já havia sido preso durante uma operação da Polícia Federal, que investiga o aluguel de viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Na ocasião, Anderson foi apontado como chefe de uma organização criminosa responsável por desviar dinheiro da Prefeitura de Rio Preto da Eva, utilizando a empresa do ex-prefeito e seu aliado, Fúllvio Pinto.