A empresária do ramo de educação, dona da Fametro que oficializou sua pré-candidata à Prefeitura de Manaus, Maria do Carmo Seffair (Novo), vem se envolvendo em diversas polêmicas, pouco antes do anuncio oficial de sua pré-candidatura.
Durante entrevista a um portal de notícias local, a professora e pré-candidata Maria do Carmo disse que preferia festas juninas ao carnaval, porque segundo ela, ela odeia a festa tradicional brasileira.
Maria do Carmo se esqueceu que o carnaval, que além de festa tradicional brasileira, é um grande gerador de renda para famílias que vivem da confecção de fantasias e adereços para a folia de momo.
A declaração da pré-candidata não pegou bem no meio dos produtores de cultura que trabalham no carnaval, e algumas escolas de samba como a Mocidade Independente de Aparecida, emitiram nota repudiando as falas de Maria do Carmo, que foram classificadas como preconceituosas em relação à cultura brasileira e à história do samba na região amazônica, além de demonstrar um descompromisso com o Carnaval de Manaus.
Após o comentário e as reações negativas que foram geradas no meio de produtores de cultura em Manaus, a professora Maria do Carmo tentou se justificar, afirmando que sua fala foi retirada de contexto, e que caso fosse eleita, tentaria recuperar os tempos áureos do carnaval amazonense.
Lançamento de sua pré-candidatura com presença ilustre
A empresária dona da Fametro Maria do Carmo Seffair (Novo), lançou a sua pré-candidatura à Prefeitura de Manaus neste sábado (20), com a presença do ex-deputado federal Deltan Dellagnol, investigado por corrupção da Lava Jato, sobre supostos crimes como lavagem de dinheiro, caixa 2 para financiar partidos políticos, sonegação fiscal, evasão de dívidas, pagamento de propina a políticos, e desvio de recursos públicos da Petrobrás.
O lançamento oficial será durante a 1ª Conferência Estadual do Novo Amazonas, no auditório Naíde Lins, localizado na Chapada, zona Centro-sul da cidade.
O ex-procurador da República e chefe da Lava Jato no Ministério Público Federal (MPF), acusou Dallagnol, Sérgio Moro e Gabriela Hardt terem se unido para “promover o desvio” de 2,5 bilhões de reais do Estado brasileiro com o objetivo de criar “uma fundação voltada ao atendimento a interesses privados”.
A investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), sugere que o trio teve ajuda de gerentes da Petrobras e agentes públicos americanos para desviar o dinheiro.
Deltan Dellagnol é o embaixador do Partido Novo, e agora viaja pelo Brasil para visitar afiliados e expandir a sigla pelo país.