A empresária e pré-candidata ao Governo do Amazonas Maria do Carmo Seffair (PL), tenta emplacar seu nome na política amazonense, em meio a polêmicas envolvendo seu nome, como o não pagamento de milhões em Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), entre outras questões.
Apesar de morar por anos nos Estados Unidos onde mantém uma mansão no estado da Flórida, Maria do Carmo retornou ao Amazonas para tentar um cargo eletivo, para beneficiar suas empresas, as Faculdades Santa Tereza e Fametro.
Maria do Carmo Seffair, que tanto defende a transparência e a honestidade, devia R$ 12.799.298,16 (doze milhões, setecentos e noventa e nove mil, duzentos e noventa e oito reais e dezesseis centavos) em Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), sendo que desse montante, R$ 530.710,25 (quinhentos e trinta mil, setecentos e dez reais e vinte e cinco centavos), era no CPF da empresária.
Outras polêmicas envolvendo o nome de Maria do Carmo, envolve suas empresas, que estão sendo alvos de reclamações de alunos e funcionários por conta de falta de infraestrutura em seus prédios.
Em Coari, a lama e a escuridão tomam conta da frente da unidade da Fametro em Coari, que é um local que possuí infraestrutura adequada e que deveria ser feito pela universidade, mas até hoje nada foi feito.
No vídeo, uma mulher teria caído de moto por conta da lama devido à falta de infraestrutura.
“Vamos ver se ela tem misericórdia dos acadêmicos da Fametro do Polo Coari”, desabafou uma aluna no vídeo.
Agora, alunos da Fametro estão revoltados com o fim da recuperação final e a postura da coordenação e da diretoria. Segundo os alunos, a faculdade retirou a tradicional recuperação final (N3) e passou a aplicar apenas duas provas separadas, com notas de 10 e 8 pontos. Agora, quem não atingir a média (alterada de 5 para 6) será reprovado automaticamente, sem direito à recuperação ou à prova final.
A grande reclamação, no entanto, está na falta de transparência por parte da diretoria, que tomou decisões sem dialogar com os alunos. A medida é vista como uma afronta à equidade no ensino e uma demonstração clara de desconsideração pelas dificuldades enfrentadas pelos estudantes, como jornadas de trabalho intensas e tarefas domésticas.
Além disso, este não é o primeiro problema envolvendo a administração de Maria do Carmo Seffair. Recentemente, o Instagram oficial da faculdade foi alvo de críticas por conta da falta de ar-condicionado nas salas, elevadores quebrados, além de relatos de ameaças e sequestros devido à falta de segurança no campus.
Em resposta às críticas dos estudantes, Maria do Carmo Seffair publicou um vídeo em sua conta do Instagram, afirmando que tem orgulho da Fametro, e reforçou que a instituição oferece educação de qualidade.
