
Mulheres denunciam a Escola Municipal Professora Sílvia Helena Costa de Oliveira, por impedir crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), no Conjunto Viver Melhor, bairro Santa Etelvina, zona Norte de Manaus.
Um grupo de mães denunciou nesta segunda-feira (5), a falta de mediadores escolares, profissionais fundamentais para o acompanhamento de alunos com necessidades educacionais específicas, como é no caso de crianças com TEA.
“Não é só o meu filho. Outras crianças também estão sem aula há anos por falta de mediador. Eu faço os laudos, entrego toda a documentação, e a resposta é sempre a mesma: ‘espere’”, disse uma mãe.
“Desde o início do ano ele está sem mediador. Fica em casa, e isso prejudica ainda mais a adaptação dele. Ele precisa vir para a escola, mas precisa de acompanhamento”, completou outra mãe.
Segundo a direção da escola, a Secretaria Municipal de Educação (Semed), não disponibilizou o apoio escolar especializado como previsto na Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015), no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e nas diretrizes da Política Nacional de Educação Especial.


