O deputado federal e pré-candidato a prefeitura de Manaus, Capitão Alberto Neto (PL/AM), participou no sábado (22), juntamente com o vereador e pré-candidato Raiff Matos (PL/AM), de um encontro com mães atípicas e mulheres envolvidas nas causas assistenciais de Pessoas com Deficiências (PCDs).
Na conversa, o grupo chamado Supermães, destacou pautas importantes para atender as necessidades dos filhos, como a falta de mediadores nas escolas municipais, falta de fardamento escolar, qualidade da merenda escolar, dificuldade e burocracia para uso da carteira de identificação do PCD, fila nos postos de saúde e falta de medicação nos postos.
“Se estamos aqui hoje é porque nós queremos uma mudança. Essa reunião é muito especial, pois sabemos que ser uma supermãe não é tarefa fácil, principalmente quem mora em Manaus e enfrenta dificuldades diretamente pela falta sensibilidade da atual gestão”, disse.
Na ocasião, o vereador Raiff Matos destacou que o compromisso com a família manauara, em especial as famílias PCDs, é uma prioridade no Partido Liberal Manaus, que é o partido do presidente Bolsonaro, e tem tem um olhar diferenciado para essas famílias e suas necessidades.
“Recebo muito “não” deste prefeito que está aí, mas tenho certeza, com muita fé e muito trabalho, que com nosso pré-candidato a prefeito de Manaus, Capitão Alberto Neto, a acessibilidade e o olhar pelo PCD, pela família manauara será diferenciado”, declarou Raiff.
O deputado esclareceu às mães sobre a lei federal, de sua autoria, que instituiu o cordão de girassóis como símbolo nacional das deficiências ocultas e enfatizou a importância da gestão pública municipal cuidar das pessoas com deficiências ofertando espaços adequados para tratamento e terapias, telemedicina, medicamentos, e o cuidado preventivo que é papel da prefeitura.
“Está faltando mediador, está faltando remédio no posto de saúde, a merenda dos nosso filhos não está com dignidade. Uma cidade que é a quinta mais rica do Brasil, não tem acessibilidade e não tem terapias para PCDs. A atual gestão abandonou o nosso povo e principalmente as supermães, prefere fazer festa e pintar a cidade”, enfatizou.
LEI CORDÃO DE GIRASSOL
Sancionada em julho do ano passado, a Lei Federal Nº 14.624/23, institui o cordão de fita com desenhos de girassóis como símbolo nacional de identificação de pessoas com deficiências ocultas.
A Lei Federal, altera a Lei nº 13.146/15 – Estatuto da Pessoa com Deficiência, e deve assegurar, o respeito e atenção às necessidades específicas da pessoa com deficiência oculta. Uma forma discreta e eficaz de comunicar a presença de uma deficiência não visível, permitindo que essas pessoas tenham acesso a direitos e benefícios que lhes são devidos.
O cordão de fita de girassol simboliza a força, a resiliência e a positividade das pessoas que convivem com deficiências não visíveis. Essas deficiências incluem condições como transtornos mentais, autismo, doenças crônicas, entre outras, que muitas vezes não tem uma aparência física externamente, dificultando o reconhecimento e a compreensão por parte da sociedade.