Lixão de Manuas corre o risco de provocar um desastre ambiental e ninguém faz nada

Por conta da má destinação de resíduos sólidos dados pela Prefeitura de Manaus e a Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp), para um lixão na rodovia AM-010, que liga a capital aos municípios de Rio Preto da Eva e Itacoatiara, o local corre o risco de colapso ambiental.

Segundo estudos da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), Manaus está entre as três piores cidades brasileiras, devido ao descarte inadequado de resíduos sólidos e corre um elevado risco de desastre ambiental.

De acordo com a Abrema, estima-se que Manaus produza cerca de 2 a 3 mil toneladas de lixo doméstico por dia, o que exige uma estrutura robusta para o tratamento desses resíduos.

“A cidade tem opções para transferir essas atividades para um aterro sanitário. Não se pode mais adiar isso”, afirmou presidente da entidade, Pedro Maranhão.

Enquanto a Prefeitura de Manaus e a Semulsp coloca a cidade em risco eminente de um desastre ambiental sem precedentes, os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM), entraram em recesso.

O descarte de lixo na capital amazonense, só serve para que empresas e secretários municipais, possam desviar milhões de reais em dinheiro público, como mostrou as ações da Polícia Federal na Operação Entulho e na Operação Dente de Marfim, que descobriu que as empresas Maceara Construções e Comércio Ltda., Construtora Marquise e Mamute Conservação, Construção e Pavimentação Ltda, desviaram milhões na antiga e na nova gestão da Prefeitura de Manaus.