
O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) e o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), estão mirando o prefeito Gamaliel Andrade (UB), por conta da falta de insumos e material nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), e no Hospital Ana Tereza Ponciano em Tapauá, no interior do Amazonas.
Enquanto Gamaliel se diverte em cavalgadas como a que ocorreu no último final de semana no município, as Unidades Básicas de Saúde e o hospital de Tapauá sofre sem medicamentos, insumos para exames como raio-x e mamografias, além de falta de infraestrutura nos locais.

Não é a primeira vez que Gamaliel precisa ser acionado na justiça, para que cumpra com suas obrigações como prefeito de Tapauá. Em 2023, o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) teve de procurar o TJAM para recomendar à Prefeitura de Tapauá, que regularizasse sua Gestão de Resíduos Sólidos na destinação adequada do lixo produzido no município.

Em fevereiro do mesmo ano, o MP-AM recomendou ao prefeito Gamaliel, que corrigisse as irregularidades nos pagamentos à servidores municipais. Gamaliel e os vereadores de Tapauá aumentaram o valor dos próprios salários, o que foi barrado pela justiça.
A Polícia Federal deteve Gamaliel com R$ 100 mil reais em sua posse, quando se preparava para retornar ao município de Tapauá. A prisão ocorreu no Aeroclube de Manaus, no bairro de Flores, zona Centro-sul da capital.
Gamaliel teria informado aos policiais que o dinheiro não era verba pública e a origem poderia ser comprovada.
Gamaliel Almeida chegou a ser alvo de uma investigação do Ministério Público por suspeita de “promoção pessoal redes sociais do município”. Segundo a denúncia, ele fez várias publicações nos perfis oficiais da prefeitura – Instagram e Facebook – relacionando sua imagem às propagandas institucionais.


