A Prefeitura de Borba, que tem em seu comando o prefeito Simão Peixoto, vai gastar mais de R$ 2,6 milhões de reais em materiais de expedientes e suprimentos de informáticas, para segundo a publicação no Diário Oficial dos Municípios (DOM) atender a Secretaria Municipal de Educação daquele município.
Ainda de acordo com o Diário Oficial dos Municípios, a empresa F. G CAMPOS – ME, vai receber da Prefeitura de Borba o valor total de R$ 2.606.446,10 (dois milhões, seiscentos e seis mil, quatrocentos e quarenta e seis reais e dez centavos), para a aquisição de materiais de expedientes e suprimentos de informática.
Os valores pagos pela Prefeitura de Borba, será feito pelo repasse do Fundo Municipal de Educação (FME) de Borba, e deve ser investigada pelo Ministério Público de Contas (MPC), juntamente com Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), que deve investigar as possíveis irregularidades neste contrato.
Simão Peixoto foi preso em maio, suspeito de suspeito de chefiar uma associação criminosa no município de Borba, ao se apresentar na Delegacia de Repressão de Combate ao Crime Organizado (DRCO), após a Polícia deflagra a “Operação Garrote”.
Segundo o Ministério Público do Amazonas (MP-AM), Simão Peixoto cometia fraudes em licitação, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva, na Prefeitura do Município, onde um grupo criminoso chefiado por ele e envolvia seus parentes próximos, agentes públicos e pessoas jurídicas – cometeu uma série de fraudes nos procedimentos licitatórios de Borba, desviando R$ 29,2 milhões.
O “Mercadinho Du Primo” seria a empresa responsável por lavar o dinheiro desviado de fraudes, e recebeu R$ 29,2 milhões para fazer pavimentação e outros serviços para a Prefeitura de Borba.
Ainda segundo o Ministério Público do Amazonas (MP-AM), após vencer as licitações, o comércio Mercadinho Du Primo, repassava o dinheiro a servidores municipais.