O grupo francês Vinci Airports, responsável pela administração dos Aeroportos de Lisboa e Santiago, vai ser o administrador dos Aeroportos amazonense de Tabatinga, Tefé e Manaus pelos próximos 30 anos.
A proposta do foi de R$ 420 milhões por todo os setes aeroportos, contra R$ 50 milhões, pouco mais que o previsto feito da oferta mínima que era de R$ 48 milhões, oferecido pelo consórcio Aerbrasil.
O leilão ocorreu na manhã desta quarta-feira (7), como parte da ‘InfraWeek’, realizada pelo Ministério da Infraestrutura.
No leilão, o presidente do grupo afirmou que a aquisição dos setes aeroportos faz parte de uma estratégia de expandir em todo Brasil e na América Latina, respeitando as políticas ambientais e favorecendo a criação de ‘aeroportos verdes’.
“Estamos quase dobrando a quantidade de equpamentos na região (com este leilão) e queremos criar aeroportos verdes para região, com essa política de desenvolvimento sustentável” disse Nicolas Notebaert.
A empresa ganhadora do leilão, administra o Aeroporto de Lisboa, em Portugal, Aeroporto de Santiago, no Chile e o Aeroporto de Londres-Gatwick, no Reino Unido. No Brasil a Vinci gere o Aeroporto de Salvador desde 2018.
Além de Tabatinga, Tefé e Manaus, o bloco conta com os aeroportos de Porto Velho (RO), Rio Branco e cruzeiro do Sul (AC) e Boa Vista (RR). O compromisso de investimento é de R$ 1,4 bilhão nos sete aeroportos, sendo que pouco mais da metade deve ser destinado aos aeroportos do Amazonas. De acordo com o secretário nacional de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura, Ronei Glanzmann. Ele prevê um investimento de R$ 782 milhões no Estado.
“O resultado desse leilão foi extraordinário e superou todas as expectativas”, afirmou Tarcísio Freitas (ministro). A estimativa é que sejam gerados 24 mil empregos ao longo do contrato.