Manaus – Na manhã deste deste sábado (29), o governo do estado, emitiu nota por meio de representantes da Secretaria de Segurança Pública, para falar sobre o andamento da reintegração de posse, da ocupação irregular Monte Horebe, situada na Zona Norte da cidade de Manaus. Confira:
NOTA
Representantes da Secretaria de Segurança Pública, do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), da Polícia Militar, Polícia Civil e Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM) reuniram-se com moradores da ocupação irregular Monte Horebe, na zona norte de Manaus, na manhã deste sábado (29/02), para conversar sobre a ação de reintegração que ocorrerá no local, resultado de um acordo judicial firmado pelo Governo do Amazonas com a DPE para recuperação da área e assistência às famílias.
Cinco pastores, autoproclamados líderes da ocupação, e cerca de 150 pessoas participaram da conversa cujo objetivo era organizar a mudança das famílias. O governo estadual colocou à disposição caminhões para os interessados retirarem os pertences. Entretanto, as pessoas presentes à reunião não manifestaram interesse em utilizar os veículos para remoção dos móveis e, por isso, os caminhões não foram deslocados para a área.
O processo de reintegração do Monte Horebe continuará, com a ocupação do local pelas forças de segurança e o aparato social do governo a partir da próxima segunda-feira (02/03), data acordada na reunião do GGI, que ocorreu na sexta-feira (28/02), no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) da Secretaria de Segurança Pública. Além de secretarias de Estado diretamente envolvidas na ação, como de Assistência Social (Seas), de Justiça (Sejusc), de Meio Ambiente (Sema), Instituto de Proteção Ambiental (Ipaam), também participaram representantes da DPE, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Ministério Público (MPE).
Dar toda a assistência social às famílias que de fato precisam de moradia, com a realização de um cuidadoso cadastro social é no que está focado o Governo, para que este seja o diferencial do processo de reintegração do Monte Horebe. Como disse a secretária de Justiça, Caroline Braz, na reunião do GGI, “não vamos fazer como historicamente foi feito pelos Governo passados: tratar as pessoas que precisam de um lugar para morar como se elas fossem problema, quando de fato não são. As que precisam de assistência, essas terão a devida atenção do Estado”.
O Monte Horebe surgiu da reintegração da ocupação irregular Cidade das Luzes, em 2015, que expulsou as famílias do local sem qualquer assistência social. Como destacou o vice-governador e secretário-chefe da Casa Civil, Carlos Almeida, que coordenou a reunião do GGI, o Estado atenderá as famílias em extrema vulnerabilidade social, que hoje vivem sem condições sanitárias mínimas, e que são reféns do avanço do tráfico que se instalou no Monte Horebe.
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