“Será tudo ou nada para Gabigol”, resume um repórter carioca experiente, que cobre o Flamengo.

Ele se refere ao julgamento do recurso do atacante ao CAS, na Suíça.

O Conselho Arbitral do Esporte analisará o pedido de efeito suspensivo da punição de dois anos, por tentativa de burlar o exame antidoping.

O que parecia para o jogador, algo simples, se tornou pesadíssimo.

E definirá seu futuro como atleta de futebol.

No dia 8 de abril de 2023, ele chegou para o treinamento no Ninho do Urubu.

E encontrou fiscais que aguardavam o elenco, naquela manhã, para exames antidoping surpresas.

Situação que a Fifa manda fazer nos grandes clubes do mundo.

Todos os jogadores do Flamengo fizeram até as dez da manhã.

O exame se baseia na urina do atleta.

Só Gabigol se recusou a fazer.

À tarde, ele pegou um frasco dos fiscais e foi para o banheiro, fazer o exame sozinho.

Temendo fraudes, examinadores correram até o local.

E Gabigol se negou a deixar que vissem a urina sendo depositada, como manda a lei.

São vários os casos de atletas que colocaram urina de outra pessoa.

Os fiscais acabaram vendo.

Mas relataram a postura ‘estranha’ de Gabigol.

Assim como o tempo a mais que ele ganhou para fazer o exame.

Há substâncias que saem do organismo depois de um determinado período de tempo.

Daí a denúncia.

Fonte: R7