Filha de Maria do Carmo era “bolsista fantasma” em curso de medicina pago com dinheiro público, segundo o MP-AM

O Ministério Público do Amazonas (MP-AM), abriu uma ação civil pública para investigar a empresária Maria Eugênia Seffair de Albuquerque, filha de Maria do Carmo Seffair (Novo), candidata à vice na chapa de Alberto Neto (PL), pela Prefeitura de Manaus nestas eleições.

De acordo com a ação do MP-AM, Maria Eugênia Seffair, usou dinheiro público oriundo de uma bolsa de estudos bancado pela Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), para fazer seu curso de medicina em uma faculdade particular de Manaus, mesmo com seus pais tendo dinheiro e administrando um faculdade, a Fametro.

No documento da denúncia apresentada ao MP-AM, Maria Eugênia é apresentada como sendo uma “bolsista fantasma”, se dizendo fazer parte do gabinete de um deputado, mas ao solicitarem as documentações dela na Aleam, não foram repassadas.

“No entanto, ao requisitar a ficha funcional e financeira da referida servidora, a atual administração na pessoa do eminente deputado informou a esta Promotoria de Justiça, que não consta no cadastro financeiro e funcional da Assembleia o nome de Maria Eugênia, logo, a mesma não é servidora da casa, revelando a figura do bolsista fantasma no âmbito da ALE”, diz parte da denúncia do Ministério.

O promotor de justiça, Edilson Queiroz Martins processou Maria Eugênia pelo crime de improbidade administrativa, por usufruir de uma bolsa de estudos oferecida pela casa legislativa, sem ter preceitos constitucionais norteadores da administração pública.

No documento, o Ministério Público do Amazonas (MP-AM), pediu o cancelamento imediato da bolsa de estudos de Maria Eugênia Seffair de Albuquerque, e a devolução do dinheiro gasto no curso de medicina que a filha de Maria do Carmo utilizou como funcionária fantasma da Aleam.