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Familiares de menino de dez anos que morreu após ser espancado por colegas, pedem justiça e a saída do diretor

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Familiares de menino de dez anos que morreu após ser espancado por colegas, pedem justiça e a saída do diretor

Familiares do pequeno Luís Eduardo Arcanjo, de apenas 10 anos, que morreu após ser espancado por colegas de colégio, realizou nesta terça-feira (6), uma manifestação em frente a Escola Municipal Doutor João Queiroz, na Rua 38 do bairro Cidade Nova, zona Norte da capital pedindo a saída do diretor do local.

Com balões, cartazes e gritando “fora diretor e justiça”, os familiares do pequeno Luís Eduardo estiveram na frente da escola em que o menino estudava e que seus agressores, dois meninos de 11 anos, teriam lhe agredido na última sexta-feira (2), por ele se recusar a fazer as tarefas dos colegas.

O menino acabou sendo internado no hospital, vindo a falecer no último domingo (4), por hemorragia cerebral, causada por um traumatismo craniano que ocorreu pelas agressões dos colegas, segundo a família do jovem.

De acordo com uma tia de um amigo de Luís Eduardo, identificada como Gabrielle Silva, essa não é a primeira vez que uma criança agredida dentro da escola, e o diretor do lugar vem acobertando para não ser demitido.

“Não é a primeira vez que uma criança é agredida nessa escola. Já houve várias reclamações das famílias contra o diretor e até o mesmo professores. O meu sobrinho também foi agredido nas pernas por dois garotos. A mãe dele procurou o diretor que disse que ia tomar providências mas não resolveu nada. O Eduardo que infelizmente morreu já tinha reclamado para a professora mas o pior aconteceu”, disse a tia de um dos alunos Gabrielle Silva.

Familiares e amigos de Luís Eduardo pedem a demissão do diretor da escola e que justiça pela morte do menino.

“Queremos que o diretor coloque a cara aqui fora. Os homens podem até não fazerem justiça, mas a ação de Deus não falha”, disse um familiar.

A Secretaria Municipal de Educação (Semed), informou que está colaborando com as investigações e reforça em uma nota enviada à imprensa, de que o aluno não foi agredido nas dependências da escola ou em seus aredores.