Família acusa Hapvida de negligência em liberar jovem sem melhora em seu estado clínico

Familiares da jovem Sully Thaís Santos Oliveira, de 33 anos, acusa da rede de saúde Hapvida, de negligência. De acordo com familiares de Sully, possui a Síndrome de Rett, doença neurológica sem cura, que estava internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), da Hapvida, recebeu alta sem apresentar qualquer melhora em seu estado clínico.

Por conta de sua condição, Sully possui alguns problemas de saúde e há cerca de 25 dias foi ao hospital por causa de fortes dores. Ela ficou três dias em observação no Pronto Socorro da Hapvida, e depois foi liberada.

No entanto, acabou adquirindo uma pneumonia bacteriana e apresentou “líquido na pleura”, na camada que reveste os pulmões. Segundo a família, o problema se deu porque Sully estava vomitando várias vezes enquanto fazia o uso de sonda nasográstrica.

Mesmo assim, conforme a família, o hospital orientou a mãe da paciente a procurar um pneumologista por fora para o tratamento adequado.

No dia 22 de agosto, familiares se revoltaram e procuraram o hospital novamente, até que Sully foi internada por causa da pneumonia e as dores crônicas que sente.

Foram mais de 48 horas com medicações fortes, como morfina, até que a paciente foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no bairro Aparecida, onde havia leito disponível.

No entanto, sem dar maiores explicações, segundo a família, a mulher foi retirada sem nenhuma melhora no quadro de saúde, neste feriado. A família teme pela vida de Sully.

A reportagem não conseguiu contato com a Hapvida. A família diz que desde o dia 3 de agosto tenta um atendimento adequado e não tem retorno. O espaço está aberto para esclarecimentos da rede hospitalar.

* Com informações de Estado do Amazonas