
Policiais militares das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam), fecharam uma fábrica clandestina de bebidas na rua Doutor Alecrim, no bairro Jorge Teixeira, zona Leste da capital. O caso foi no final de setembro deste ano.
Uma denúncia anônima levou os militares até um local, onde os suspeitos estavam produzindo bebidas alcoólicas adulteradas.
Foram encontrados fórmulas falsas, rótulos, lacres, selos e até um equipamento usado para encher as garrafas com o líquido produzido por eles.
Com os suspeitos foram apreendidos:
- 54 Garrafas Black Gold
- 01 Garrafa Chevas Regal
- 01 Garrafa Red Label
- 01 Garrafa Black Label
- 01 Garrafa Balantine
- 02 Garrafas Buchanans
- 02 Garafas White Hourse
- 09 Garrafas Eternity Gin
- 06 Garrafas Tunqueray
- 04 Garrafas Old Parr
- 02 Garrafas Absolut Vodka
- 04 Garrafas Jack Daniels
- 07 Garrafas Ballena
- 54 Selos de Lacre
- 84 Tampas Diversas
- 02 Garrafas de Xarope
- 02 Celulares
Os suspeitos e todo o material apreendido foi apresentado no 14° Distrito Integrado de Polícia (Dip).
Bebida adulterada leva pessoas a morte
Bebidas adulteradas, como gin e vodca acumulam mais de 113 casos suspeitos de intoxicação por conta da adulteração de bebidas no Brasil, segundo balanço do Ministério da Saúde divulgado na tarde desta sexta-feira (3), e investiga cinco mortes. Pernambuco também registrou três suspeitas, com dois óbitos.
Bahia, Paraná e Mato Grosso do Sul notificaram seus primeiros casos em investigação. Em todo o país, são 11 casos confirmados e 102 em investigação.
Antídoto
Para reduzir o impacto das intoxicações provocadas por essa substância em bebidas alcoólicas adulteradas, o Ministério da Saúde em parceria com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) adquiriu 4,3 mil ampolas de etanol farmacêutico, antidoto para esse tipo de intoxicação, e está comprando mais 5 mil tratamentos (150 mil ampolas), para garantir o estoque do Sistema Único de Saúde.
Fábrica clandestina fechada
Uma fábrica clandestina de bebidas alcoólicas foi descoberta em Americana (SP), no interior paulista, durante uma operação do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais). Duas pessoas foram detidas, respondendo por crimes contra a propriedade material, saúde pública e relação de consumo.
O local, descrito como “muito bem estruturada” pela Polícia Civil, funcionava em uma chácara, sendo utilizado para o processo integral de produção, finalização e armazenamento de destilados adulterados, como whisky, gin e vodka.

O metanol é uma substância altamente tóxica que pode causar cegueira e morte, sendo impossível de identificar pelo cheiro ou gosto.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública alertou para sinais de fraude, como lacres tortos e preços baixos. A Polícia Federal investiga a rede de distribuição da substância.


