O secretário municipal de finanças de Urucurituba, foi visto entregando dinheiro em espécie para uma pessoa, dentro de um veículo parado em frente à prefeitura daquele município.
O secretário Alcimar Guimarães Oliveira, acompanhado de seu fiel escudeiro e contador do município de Urucurituba, Carlos André Alves, estariam supostamente operando um esquema de corrupção envolvendo vários agentes públicos no município, para que os contratos firmados pelo prefeito José Claudenor Pontes, o “Sabugo”, possa ser feito sem qualquer interferência da Câmara Municipal de Urucurituba.
O esquema de “mensalinho” pago a alguns vereadores e agentes públicos, funciona para que façam vista grossa sobre os valores gastos em contratos milionários por parte da gestão municipal.
O secretário municipal de finanças Alcimar Guimarães, conta o dinheiro em espécie livremente dentro de um veículo em frente à prefeitura, na certeza da impunidade. Alcimar também é visto contando dinheiro dentro da sede da prefeitura em seu gabinete, como se fosse uma espécie de banco próprio, onde cirula altas quantias em dinheiro em espécie.
O pagamento de dinheiro em espécie, serve para dificultar que as autoridades possam identificar a movimentação de grandes somas de dinheiro.
Alcimar Guimarães Oliveira foi nomeado por Sabugo em 2021, com plenos poderes e controle sobre as finanças do município, sendo ele considerado o braço direito do prefeito em relação a contratação e pagamentos de tudo relacionado ao prefeito.
Sabugo já é investigado pelo Ministério Público Federal e do Amazonas (MPF e MP-AM), por crimes como fraudes em licitações, desvio de recursos públicos oriundos de verbas federais, lavagem de capitais, entre outros crimes contra o erário público.
Sabugo já foi preso em 2021 durante uma operação do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), suspeito de fraude em licitações e desvio de verba pública.
O processo ainda corre em segredo de justiça e devido as novas acusações contra o prefeito, ele pode voltar a ser preso por recorrência no crime em que ele é suspeito de ser o chefe de uma organização criminosa que desvia verbas públicas do município de Urucurituba.