O ex-secretário Marcos Apolo Muniz, afastado da Secretaria de Cultura (SEC), após vazarem imagens de uma reunião para modificar as eleições de 2024, é alvo de investigação do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), por licitação milionária feita pela secretaria que administrava.

Segundo publicação no Diário Oficial do Ministério Público do Amazonas, a 78ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa e Proteção do Patrimônio Público abriu um procedimento administrativo para investigar a conduta de Apolo Muniz na contratação de uma empresa, sem especificação de serviço prestado por ela.

Ainda de acordo com o procedimento administrativo nº 09.2024.00000792-8, erão apuradas possíveis irregularidades na contratação no valor de R$ 1.227,138,24 (um milhão, duzentos e vinte e sete mil, cento e trinta e oito reais e vinte e quatro centavos), realizada pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SEC), em caráter de urgência e sem especificação devida e sem licitação.

A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SEC) continua sem comando desde a saída de Apolo Muniz, quando ele foi exonerado por integrar o vídeo do chamado “QG do Crime”, que está sendo investigado pela Polícia Federal e o Ministério Público, por tentar intervir nas eleições municipais.

A Polícia Federal realizou uma operação para cumprimentos de mandatos de busca e apreensão em casas de secretários, inclusive na do ex-secretário Apolo, que pode ser preso por irregularidades cometidas à frente da SEC e pelo “QG do Crime”.