Enquanto a população sofre com a estiagem, Mário Abrahim banca de festas para divulgar a sua Expofest

Mesmo em situação de emergência declarado no último dia 5 de setembro pelo prefeito Mário Abrahim, do município de Itacoatiara no interior do Amazonas, o gestor municipal continua a ignorar a seca e a calamidade pública para fazer sua festa.

O prefeito Mário Abrahim está despreocupado com a situação de necessidade que está passando a cidade de Itacoatiara para se divertir em shows e festas contratadas com dinheiro público, apenas para anunciar sua festa Expofest, que ele criou para brigar com a tradicional Festa da Canção de Itacoatiara.

Cada evento para divulgar sua festa na cidade, custa valores milionários, dinheiro esse que poderia e deveria ser utilizado para ajudar as comunidade que estão sendo prejudicados com a seca.

Porto cai com o fenômeno das terras caídas

O novo porto de Itacoatiara (AM), no rio Amazonas, desabou na manhã da última quarta-feira (11), por consequência da erosão que escavou a cabeceira da ponte que se interliga com a balsa de atracações.

Com o deslizamento de terra, a ancoragem de embarcação que vão para o município para deixar materiais para a população e para escoar a produção rural da cidade.

Abastecimento de água pode ser prejudicado

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) do município de Itacoatiara, informou que a seca severa afetou o nível do lençol freático e está ameaçando o abastecimento de água encanada na cidade está em estado de alerta.

De acordo com o SAAE, o lençol freático usado para o abastecimento de água na cidade registrou baixa por conta da seca nos últimos 15 dias de setembro e a onda de calor, que impulsionou o consumo no período.

O abastecimento de água em Itacoatiara pode ser prejudicado devido a seca.

Indígenas pedem socorro

Indígenas do rio Urubu sofrem com a estiagem e a forte fumaça. O fogo já invadiu a região e destruiu a plantação da comunidade.

“Peço ajuda de todos os órgãos competentes, pois nunca passamos por um sufoco tão grande. Nossas plantações foram todas destruídas e a terra tomada pelo fogo. É uma situação de desespero”, disse dona Astrogilda, matriarca da Aldeia Correnteza, no rio Urubu.