Durante o quinto ano de gestão de Eduardo Braga como governador do Amazonas, no ano de 2008, o estado configurou como o pior Ensino Médio com 33,48 pontos, ficando em 27º lugar na lista de avaliação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que vai de 0 a 100.

Em 2008, em nenhum Estado a média dos alunos superou 50% de acertos. A média nacional no exame foi de 40,54. Dos 27 Estados da federação, oito ficaram acima desse patamar – todos do Sudeste e do Sul. Na prova de redação, gaúchos (62,57) e capixabas (60,60) tiveram as melhores médias. Nessa prova, a média nacional foi mais alta: 59,35, em escala de cem.

A prova do Enem era composta de 63 questões de múltipla escolha e uma dissertação. A participação no exame já é facultativa, e as notas utilizadas por 500 faculdades públicas e privadas como parte ou complemento do vestibular.

O Amazonas ficou atrás de estados como Tocantins (33,65) e Alagoas (33,94), no ano em que o Distrito Federal teve o melhor desempenho, de acordo com resultados do ENEM 2008, quando a média nacional dos estudantes do terceiro ano na prova objetiva foi de 45,39.

Localizada na zona rural do município de Santo Antônio do Içá (a 879 km de distância de Manaus), no Alto Solimões, a Escola Estadual Indígena Dom Pedro I obteve 249,25 pontos no Enem 2009, bem abaixo da média de 500 pontos definida pelo Inep. Na avaliação de 2008, a Escola Estadual Indígena Cacique Manuel Florentino Mecuracu, de Benjamin Constant ( a 1.119 km de distância da capital), ficou com a terceira pior nota da avaliação.

Foram avaliados, no Amazonas, 22,6 mil estudantes das 433 escolas que oferecem o Ensino Médio Regular ou Educação de Jovens e Adultos (EJA), em 2009. Destas, 339 tiveram as notas divulgadas, seguindo uma série de critérios adotados pelo Inep, que, em 2009, reformulou a metodologia do Enem, criado em 1998 para avaliar o desempenho do estudante ao fim da escolaridade básica.

*Com informações de Agência Cenarium