Dia da Mulher: PC-AM destaca trabalho feminino em diferentes gerações na instituição

Amazonas – Empenho, determinação e força são características das mulheres que atuam na Polícia Civil do Amazonas (PC-AM). Elas enfrentam com garra e afinco os desafios no combate à criminalidade em prol da segurança pública do Estado. São mulheres policiais de diferentes gerações, exemplos de perseverança e dedicação no trabalho que desempenham.

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado neste dia 8 de março, a Polícia Civil traz as histórias de três mulheres policiais, que fazem história na corporação policial e são exemplos de atuação profissional na carreira para as novas gerações.

Sonho realizado

Maria Beatriz Andrade, 24, é a delegada mais nova no quadro da Polícia Civil. Ela ingressou no dia 14 de janeiro deste ano, por meio do concurso público realizado em abril de 2022, onde foi aprovada em 2º lugar.

Ela, que é natural do Ceará, conta que sempre teve o sonho de se tornar delegada de polícia desde criança, pois era uma profissão que a cativava pela possibilidade de ajudar a população de uma forma mais presente e incisiva, tendo em vista que a polícia é a “linha de frente”, e lida diretamente com a população, entendendo de forma profunda e concreta os seus anseios.

“Ser uma mulher policial é ter que fazer tudo em dobro para que possamos ganhar o mesmo reconhecimento que um homem. Além disso, por sermos subjugadas pela sociedade, é necessário que a mulher se imponha de forma veemente e que adote uma postura rígida”, salienta Beatriz.

A delegada acrescenta, ainda, que a rotina familiar acaba sendo deixada em um lugar secundário, pois a rotina de uma mulher policial exige dedicação quase que exclusiva, mas tudo é compensado pela felicidade de proteger vidas e tornar a sociedade um lugar mais seguro.

Experiências desafiadoras

A investigadora de polícia Hellen Oliveira, 38, é natural da cidade de Capanema (PA) e faz parte da instituição desde 2011. Durante esses 13 anos na carreira policial, ela já passou por várias unidades policiais e atualmente está lotada na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

Hellen relata que foi a Polícia Civil que a escolheu, tendo em vista que prestou vários concursos e foi aprovada na instituição. Ela conta que já nos primeiros dias na Academia de Polícia percebeu que seria uma profissão apaixonante e que faria toda a diferença na sua vida.

“No início foi uma experiência muito desafiadora, mas em poucos meses tive um crescimento pessoal absurdo. Sempre comento que em um ano na polícia consegui crescer pessoalmente dez, porque todas as histórias acabam servindo de experiência, mas é evidente que tive que aprender muito, e ainda aprendo todos os dias”, comenta.