Enquanto o diretor presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), Juliano Valente, autorizou a retirada de árvores na avenida Efigênio Sales, bairro de Adrianópolis, na zona Centro-sul de Manaus e a construção de um lixão em uma Área de Preservação Permanente (APP), localizado no bairro do Tarumã, zona Oeste da capital, ele suspendeu nesta terça-feira (10), o licenciamento da obra da sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmas) no Parque Urbano dos Bilhares, localizado na zona Centro-sul de Manaus.
O Parque Ponte dos Bilhares foi idealizado, construído e inaugurado na gestão de Serafim Corrêa à frente da Prefeitura de Manaus, e a construção da nova sede da secretaria custará R$ 13,6 milhões.
Além dos R$ 13,6 milhões para construção da sede da Semmas, a Prefeitura de Manaus vai desembolsar mais R$ 6,3 milhões para revitalização do Parque dos Bilhares. A obra será administrada pela Semmas.
A Semmas afirmou que todos os estudos necessários foram realizados para que o prédio seja construído no local. Inclusive, o projeto de construção da nova sede está, segundo a secretaria, sendo certificado pelo Banco Mundial, recebendo o selo internacional de construções sustentáveis deste.
Muitas das decisões do diretor presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) Juliano Valente, vem sendo questionada por muitos parlamentares, secretários e até mesmo do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), Josué Neto, que chegou a comentar em suas redes sociais, sobre a liberação do terreno no Tarumã, para a construção do lixão.