David vai gastar quase R$ 4 milhões para capinar as Divisões Distritais da Semed

A Prefeitura de Manaus vai gastar quase R$ 4 milhões em uma empresa para realizar serviços de roçagem e jardinagem, nas Divisões Distritais da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

De acordo com o Diário Oficial do Município (DOM), a Prefeitura de Manaus na gestão do prefeito David Almeida (Avante), fechou dois contratos para serviços de manutenção, roçagem e jardinagem nas instalações da Semed coma mesma empresa.

O primeiro contrato com a empresa R. K. G. SERVIÇOS DE ENGENHARIA foi no valor de R$ 2.185.981,35 (dois milhões, cento e oitenta e cinco mil, novecentos e oitenta e um reais e trinta e cinco centavos).

Já o segundo contrato, é de valor total de R$ 1.800.447,18 (um milhão, oitocentos mil, quatrocentos e quarenta e sete reais e dezoito centavos), totalizando o valor de R$ 3.986.428,53 (três milhões, novecentos e oitenta e seis mil, quatrocentos e vinte e oito reais e cinquenta e três centavos).

Investigações Semed

O prefeito David Almeida (Avante) enfrenta graves acusações sobre sua gestão na Educação Municipal, como o uso indevido de R$ 41 milhões de reais do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), para pagar o Fundo de Saúde dos Servidores Municipais (Funserv).

A Prefeitura de Manaus por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), não cumpriu critérios exigidos por Lei, para receber cerca de R$ 54 milhões de repasses do Governo Federal referente ao Fundeb.

Segundo o Ministério da Educação, David e Semed não cumpriram com a condição de que teriam de nomear gestores de escolas com base em mérito e desempenho, o que resultou na punição direta à Prefeitura de Manaus, com a exclusão do Valor Aluno Ano Resultado (VAAR). A exigência está prevista na Lei que regulamenta o Fundeb e é considerada essencial para garantir qualidade na aplicação dos recursos.

Outra questão é a possível greve dos professores e pedagogos da educação municipal, que rejeitaram o reajuste salarial proposto pelo prefeito, de 5,48%, já que a categoria exige um reajuste de pelo menos 10% em seus salários.