A Prefeitura de Manaus por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), renovou dois contratos no valor de quase R$ 15 milhões, com empresas de gerenciamento e soluções que compõem a plataforma de hiperautomação com uso de inteligência artificial em serviços de tecnologia da informação.
De acordo com o Diário Oficial do Município (DOM), a empresa SOFT LIVE SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO LTDA, renovou seu contrato com a Semed por R$ 7.049.441,00 (sete milhões, quarenta e nove mil, quatrocentos e quarentena e um reais).
Já a segunda empresa que consegui renovar seu contrato com a Semed, é a empresa AXES SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO LTDA, no valor de R$ 7.709.450,97 (sete milhões, setecentos e nove mil, quatrocentos e cinquenta reais e moventa e sete centavos), para o serviço de gerenciamento e soluções que compõem a plataforma de hiperautomação com uso de inteligência artificial em serviços de tecnologia da informação.
Ao todo, os dois contratos somam o valor total de R$ 14.758.891,97 (quatorze milhões, setecentos e cinquenta e oito mil, oitocentos e noventa e um reais e noventa e sete centavos.
Investigações Semed
O prefeito David Almeida (Avante) enfrenta graves acusações sobre sua gestão na Educação Municipal, como o uso indevido de R$ 41 milhões de reais do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), para pagar o Fundo de Saúde dos Servidores Municipais (Funserv).
A Prefeitura de Manaus por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), não cumpriu critérios exigidos por Lei, para receber cerca de R$ 54 milhões de repasses do Governo Federal referente ao Fundeb.
Segundo o Ministério da Educação, David e Semed não cumpriram com a condição de que teriam de nomear gestores de escolas com base em mérito e desempenho, o que resultou na punição direta à Prefeitura de Manaus, com a exclusão do Valor Aluno Ano Resultado (VAAR). A exigência está prevista na Lei que regulamenta o Fundeb e é considerada essencial para garantir qualidade na aplicação dos recursos.
Outra questão é a possível greve dos professores e pedagogos da educação municipal, que rejeitaram o reajuste salarial proposto pelo prefeito, de 5,48%, já que a categoria exige um reajuste de pelo menos 10% em seus salários.