David Almeida é muito criticado na internet, por demora em ações durante as fortes chuvas que caem em Manaus

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A falta de um plano emergencial ou mesmo uma séria política pública municipal contra desastres naturais, vem desgastando a ainda mais a imagem do prefeito David Almeida (Avante), que vem sendo duramente criticado por não trabalhar para melhorar a infraestrutura de Manaus.

David tentou culpar a vítima do deslizamento de terras ocorrido no bairro da Redenção, onde morreram pai e filha abraçados após sua casa desabar durante uma forte chuva que caía na capital.

O prefeito prefere culpar a qualquer um, ao invés de trabalhar para solucionar os problemas de Manaus. Em discurso acalorado, Almeida culpou os deputados de não ajudarem a capital, cobrando ainda mais recursos para Manaus, para serem utilizados em uma campanha pessoal de melhoria de sua imagem, em busca de uma candidatura ao governo do Amazonas em 2026.

O prefeito foi criticado nas redes sociais por demorar demais para responder a desastres naturais, que vem causando vítimas por diversas zonas de Manaus.

“E o prefeito preocupado em falar mal dos Deputados. Cadê ele apresentando projeto pra resolver os reais problemas da cidade?”, questionou uma internauta.

“Esse prefeito top, que quando o assunto é infraestrutura e manutenção das vias, tubulação de esgoto é o melhor (contém ironia)”, disse outro internauta.

Na forte chuva desta última sexta-feira (23), o engenheiro Eraldo Boachat criticou o prefeito, mostrando como ficou o Conjunto Flávio Espírito Santo, Distrito Industrial, zona Leste de Manaus, que ficou debaixo d’água.

Segundo Boechat, os bueiros que foram remendados pela prefeitura nos últimos trabalhos feitos por ela, entopem e deixando os moradores da área, apavorados quando chove.

“O que acontece é que na rua principal, a rua da Candelária, entope a tubulação que a prefeitura de Manaus. Entope a tubulação porque a prefeitura trocou canos de dois e meio metros para um de meio metro, então ‘afinou’ e qualquer chuva que cai, o cano entope, a água volta e vira uma represa, as casas são inundadas”, disse Boechat.

Em vídeos compartilhados em redes sociais, o engenheiro mostra a situação como ficou sua residência e outros locais, que estavam completamente alagados, com móveis estragados e com muito prejuízo.

Boechat reclamou que paga um imposto muito alto para ter uma melhor infraestrutura, mas que foi abandonado pela prefeitura.

“Pago um IPTU de quem mora na Ponta Negra, [bairro de classe média alta] R$4. 742,56, um dos maiores IPTUs da cidade e não temos nenhuma infraestrutura básica funcionando direito. É um absurdo!”, disse.