O decreto institui a situação de emergência em Manaus em virtude da vazante do rio Negro, que vem causando prejuízos
O prefeito de Manaus, David Almeida, ao lado do vice-prefeito e chefe da Casa Civil, Marcos Rotta, assinou, na manhã desta quarta-feira (28), o decreto que institui a situação de emergência no município em virtude da vazante do rio Negro, que vem causando prejuízos as zonas ribeirinha e rural da cidade. O ato ocorreu no Centro de Cooperação da Cidade (CCC), localizado na zona Centro-sul da capital.
Nesta manhã, o rio Negro atingiu a cota 16,11 metros. Devido ao rápido e elevado ritmo da vazante, o chefe do Executivo municipal salientou a importância do decreto, uma vez que facilitará a realização de ações que busquem minimizar os danos à população, que mais vem sofrendo com essa situação.
“Nós já temos ações programadas. Por exemplo, amanhã, nós já vamos entregar 60 botes com motores para as comunidades que estão afetadas. A nossa estimativa é de furar uns 30 postos artesianos para levar água e essa estrutura ficar permanente nessas comunidades, independentemente da estiagem que nós temos aqui na nossa cidade. Vamos levar alimentos também, que essa é uma outra grande necessidade, inclusive os alimentos que nós vamos destinar no dia de amanhã e nos próximos dias são os alimentos que nós arrecadamos no #SouManaus”, enfatizou Almeida.
O decreto será publicado já na noite desta quinta-feira, no Diário Oficial do Município (DOM), e terá a validade de 90 dias.
Para o vice-prefeito e secretário municipal chefe da Casa Civil, Marcos Rotta, o decreto representa o cuidado que a Prefeitura de Manaus tem com a natureza e a população.
“O decreto de emergência é mais uma das ações que a prefeitura desempenha para ajudar a população a atravessar este período de seca que afeta a cidade de Manaus. Estamos trabalhando intensamente para diminuir os impactos da estiagem, tanto para a natureza quanto para a nossa gente”, destacou Rotta.