O pastor Moisés Melo cometeu crime eleitoral, ao pedir votos para os pré-candidatos estaduais Joelson Silva, ex-presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), e Dan Câmara, coronel da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM), durante um culto com a presença de mais de 8 mil fiéis.
De acordo com o discurso Melo, um deputado precisa de 50 mil votos para se elegerem, mas se os fiéis se esforçarem, é possível chegar 80 mil votos.
“O nosso deputado Silas precisa, em Manaus, de pelo menos 50 mil votos. Mas nós podemos chegar a dar 80 mil se nós quisermos, ou até mais. Os homens creem assim, Amém. Em Manaus, fora o interior do Estado. Os nossos queridos Dan e Silas, só Manaus pode elegê-los. O que vier do interior será uma bênção. Quantos creem que isso é possível digam glória a Deus”, discursou o pastor.
Durante a fala, o pastor chegou a afirmar que os fies ali presentes que não apoiarem a candidatura dos mesmos, não são homens de verdade.
“Se você levanta a mão, abre a boca e se isso não é realmente algo verdadeiro, você não é homem de verdade. Mas aqueles que aqui estão são homens levantados por Deus, com propósito nessa Terra para fazer a diferença. E Manaus, o Amazonas e o Ieadam vão se levantar e nós vamos fazer com que o deputado Silas volte ao Congresso e os nossos Dan e Joelson cheguem à Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam)”, continuou o pastor Moisés Melo.
De acordo com a Lei Eleitoral, o ato de influenciar a vontade do eleitor sobre qual candidato é o mais apto para determinado cargo eletivo, buscando garantir votos, é chamado de propagada eleitoral e quando é feito antes do período eleitoral, é considerado um ato irregular, logo ilegal.