Apresentando uma personalidade amigável em suas redes sociais, a vereadora e candidata à Prefeitura de Parintins Brena Dianná (UB), é considerada por muitos como alguém ‘raivosa e rancorosa’.

Brena vem se envolvendo em diversas polêmicas, como no caso em que ela em um acesso de raiva e se achando a dona do aeroporto Júlio Belém, expulsou o então vice-presidente do Caprichoso Diego Mascarenhas, de dentro de uma aeronave que saía de Parintins em direção à Manaus.

Diego Mascarenhas foi avisado pelo comandante da aeronave, que teria de seder seu lugar logo após a chegada da vereadora, que não quis viajar com o vice-presidente do Caprichoso, por ele não apoiar sua candidatura. Na ocasião, o avião decolou sem a presença de Diego e com seu acento vazio, mostrando o lado mesquinho de Brena Dianná.

Brena Dianná em 2022, acabou faltando a primeira sessão da Câmara Municipal de Parintins, para viajar por Orlando, com a desculpa de que ninguém apresenta requerimentos no primeiro dia de trabalho e ainda desdenhou dos colegas de parlamento.

“Ninguém apresenta indicação na abertura dos trabalhos legislativos, ninguém apresenta requerimento. São apenas discursos de um novo ano que se inicia. Então ali não é uma sessão pra tratar sobre os assuntos da municipalidade. Eu estaria só ali ocupando uma cadeira, ouvindo discursos, que às vezes, na minha opinião, é ensaiado”, disse Brena.

Após a repercussão negativa de sua viagem, Brena demonstrando claro desrespeito ao trabalho da impressa, acabou processando os veículos de comunicação que repercutiram a viagem.

A ação tinha como intuito, tentar calar os profissionais de imprensa que divulgam noticias políticas de Parintins, principalmente tenta ela como foco da notícia.

O juiz do caso, não acatou o pedido da parlamentar, já que o processo movido pela vereadora Brena Dianná, feria o direito Constitucional de liberdade de imprensa, julgando o pedido da pré-candidata improcedente.

Conhecida em Parintins como “Alexandre da Carbrás de Saia”, a vereadora Brena Dianná tenta a todo custo esconder o apoio do ex-prefeito Alexandre da Carbrás, e acaba sendo comparada com ele por muitos eleitores, vem cometendo crimes eleitorais em sequência, que podem tirá-la da disputa pela cadeira em Parintins.

De acordo com a denúncia que foi realizada no Ministério Público Eleitoral (MPE), que deve investigar o caso, a vereadora vem utilizando espaços públicos administrados pelo Governo do Amazonas como escolas, o Pronto Atendimento ao Cidadão (PAC) e até mesmo o Bumbódromo  para realizar reuniões com eleitores, onde pedidos de voto velado em favor de Brena Dianná são realizados.

O crime eleitoral não se limita ao local onde as ações foram realizadas; os próprios vereadores, como Babá Tupinambá, postam e dão publicidade aos atos em suas redes sociais.

De acordo com o artigo 73 da Lei das Eleições (nº 9.504/1997), é vedado aos agentes públicos utilizarem suas funções para influenciar o resultado das eleições, caracterizando abuso de poder político. O artigo 36 da mesma lei proíbe a campanha antecipada, permitindo apenas que pré-candidatos manifestem suas intenções de forma geral, sem pedir votos explicitamente antes do período oficial de campanha.

Entre os crimes estão abusos de poder político, conduta vedada a agentes públicos e propaganda antecipada.