Por 21 votos à favor e 18 contra, os vereadores aprovaram o Projeto de Lei (PL) de nº 643/2023 nesta quarta-feira (6), que libera o pedido de empréstimo de R$ 580 milhões feito pela Prefeitura de Manaus, visando investimentos para a capital.

Dos 41 vereadores, apenas a vereadora Yomara Lins (PRTB) estava ausente da votação por motivos de afastamento médico segundo informações de sua assessoria.

Esse é o segundo pedido de empréstimo realizado pela Prefeitura de Manaus à Câmara Municipal de Manaus (CMM), no primeiro pedido de R$ 600 milhões, os vereadores reprovaram por 20 votos contra e 19 a favor, tendo o voto do presidente da casa Caio André, como decisivo.

Desta vez o vice-prefeito Marcos Rotta foi até a CMM para falar sobre o pedido de empréstimo e esclarecer todos os pontos do projetos e falar sobre quais seriam os investimentos feitos pela prefeitura com os recursos.

Integraram a comitiva os secretários municipais de Finanças de Manaus (Semef), Clécio Freire; de Limpeza Urbana (Semulsp), Sabá Reis; de Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi), Radyr Júnior; de Articulação Política, Walfran Torres; e o diretor-presidente da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), Osvaldo Cardoso.

Clécio Freire, titular da Secretaria Municipal de Finanças e Tecnologia da Informação (Semef), foi até a casa legislativa municipal onde esteve no plenário Adriano Jorge nesta terça-feira para detalhar a aplicação de recursos, em caso de aprovação do novo pedido de empréstimo no valor de R$ 580 milhões, feito pela Prefeitura de Manaus.

No plenário da Câmara, Clécio Freire detalhou a finalidade dos recursos do novo empréstimo.

“Servirá para a construção de parques, para prevenção de desastres naturais, melhorias no trânsito, desassoreamento de igarapés, construção de feiras e incremento do comércio local, entre outras ações. É importante sensibilizar os senhores sobre a importância desse empréstimo ser aprovado para que a Prefeitura possa executar essas obras”, destacou o secretário da Semef.

“Precisamos, ainda, desse recurso para que possamos investir em políticas de habitação e construir moradias através do programa Minha Casa, Minha Vida. É necessário que tenhamos um olhar diferenciado para essa nova operação”, concluiu Clécio Freire.