Francisco Nunes Bastos, conhecido como “Chico Belo”, é prefeito do município de Anamã, localizado no interior do Amazonas e declarou à justiça eleitoral durante as eleições de 2020, ter bens no valor de R$ 160 mil reais.

Chico Belo vive uma vida de luxo em Anamã, muitas vezes tendo gastos muito acima daquilo que diz possuir, escondendo seus bens em outros municípios próximos como Manacapuru.

De acordo com informações repassadas por populares, o prefeito tem uma embarcação avaliada em R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), escondida em um porto localizado no bairro da Correnteza, onde fica parado e apenas algumas vezes é utilizada por Chico Belo.

O prefeito de Anamã é muito conhecido nos órgãos de fiscalização como Ministério Público do Amazonas (MP-AM), Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), Ministério Público Eleitoral (MPE) além do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), que investigam Chico Belo por suspeita de diversos crimes.

Chico Belo já gastou R$ 3,7 milhões contratando a empresa J M DA S PINHEIRO, da família da servidora municipal Zelilde Pinheiro, para o fornecimento de gêneros alimentícios. Desde então, a empresa e o prefeito são investigados pelo TCE-AM.

Seis empresas são suspeitas pelo Ministério Público do Amazonas, de estarem sendo beneficiadas pelo prefeito de Anamã, com suspeita de direcionamento de licitação em benefício delas.

A K Serviços de Manutenção em Informática; B R Serviços Elétricos; CB Serviços de Apoio Administrativo; Dourado Manutenção de Equipamentos Periféricos; Madri Serviços Gráficos e a MB das Chagas. Curiosamente a maioria delas é do ramo da manutenção de computadores e têm sede em Manaus, mas foram contratadas para a prestação de outros serviços a fim de atender a gestão de Chico do Belo.

O Tribunal de Contas já multou Chico Belo diversas vezes por irregularidades nas prestações de contas apresentadas por ele ao órgão durante os anos de sua gestão. A última multa chegou ao valor de R$ 14 mil, por Chico Belo esconder informações de contratos firmados pela prefeitura no Portal da Transparência.

Outro crime investigado pelo MP-AM e o TCE-AM, é nepotismo. Segundo os órgãos de fiscalização, Chico Belo fazia a contratação de parentes, entre eles o filho Ruam Bastos, que recebeu do pai dois cargos de chefia dois órgãos municipais.

Aroldo Santos Bastos, que seria primo do prefeito, e foi lotado no cargo de ‘Representante do Município em Manaus’, com um salário de R$ 2,8 mil. Flávia Nunes Batalha Uribe, que seria a sobrinha, foi nomeada para o cargo de ‘Agente Político’ na Secretaria Municipal de Assistência Social. Além dela, uma suposta prima de segundo grau de Chico do Belo, a Elijane Gonçalves da Silva, também foi nomeada para cargo de ‘Agente político’, mas da Secretaria Municipal de Infraestrutura.

Chico Belo se acha superior a Justiça do Amazonas, mas segundo informações recebidas pelo Portal Abutre, em breve o prefeito estará recebendo a visita do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), e deve responder pelos seus crimes.