Denúncias oriundas de populares da Ilha ‘Tupinabarana’, dão conta de que a candidata Brena Dianná (UB), está utilizando membros da facção criminosa Comando Vermelho (CV), e sua campanha à Prefeitura de Parintins.
Uma ação da polícia militar no Residencial Vila Cristina no município, os militares removeram de uma caixa d’água, uma bandeira utilizada por traficantes do Comando Vermelho para marcar o território.
Na bandeira da facção criminosa exibir o símbolo do partido União Brasil, o mesmo ao qual a candidata Brena Dianná é filiada, sugerindo apoio à sua candidatura à Prefeitura de Parintins.
Segundo informações da polícia, a mulher indicada por muitos como sendo a comandante do tráfico na região Ivanei Costa Marques, de 47 anos, mais conhecida como “Dêga” ou “DG do Tráfico”, chegou a envir um áudio em um grupo de moradores, ameaçando qualquer tentativa de campanha, especialmente da coligação “Parintins em Primeiro Lugar”, do candidato Mateus Assayag, de acessar a área controlada pela facção.
“Vou deixar um comunicado: nem tentem trazer o Mateus Assayag para o nosso bairro, porque, se soubermos quem trouxe, no dia seguinte teremos uma conversa séria”, ameaçava a mulher no áudio.
Felipe Conceição Ribeiro, mais conhecido como “Felipinho”, também investigado por tráfico de drogas e com várias passagens pela polícia, é outro apoiador da candidatura de Brena Dianná e aparece em fotos ao lado da candidata.
Imagens de Felipinho ao lado da candidata circularam nas redes sociais, junto com registros de suas prisões e atividades relacionadas ao tráfico de drogas em eventos da cidade.
O advogado e esposo de Brena Dianná Paulo Feitosa, chegou a ser fotografado ao lado de Dêga, após ter fechado um suposto pacto que teria como objetivo impedir Mateus Assayag de fazer campanha em áreas dominadas pela facção criminosa Comando Vermelho.
Esses territórios são demarcados por bandeiras vermelhas, que indicam o controle da facção em bairro de Parintins.
Um vídeo explica toda a situação envolvendo a suposta ligação entre o Comando Vermelho e a candidata Brena Dianná, que até o final desta reportagem, não se manifestou sobre as acusações.
