O jogo político para as eleições de 2026 já começou, e os principais agentes políticos no Amazonas estão se reunindo para firmar alianças, estruturar estratégias e atacar “inimigos”, antes do enfrentamento principal no pleito que está por vim.
Mas diante do jogo de poder, alguns “peões” são deixados de lado e alguns acabam se tornado peça principal em um tabuleiro de xadrez, que no final de tudo, dita nossa vida cotidiana.
Hoje o vice-governador Tadeu de Souza (Avante), que deve assumir o comando do governo do Amazonas em breve, foi deixado de lado pelos seus “líderes políticos”, em reunião as portas fechedas entre David Almeida (Avante), Eduardo Braga (MDB) e Omar Aziz (PSD), que definirá o principal nome para concorrer ao governo nas próximas eleições.
David que em um passado recente, foi motorista de Eduardo Braga, se distanciou do ex-chefe para seguir carreira política, e em vários momentos, atacou o ex-comandante, investigado por corrupção em um esquema de propina envolvendo uma empresa farmacêutica.
Em um ataque a um jornalista local em 2022, Almeida disse ao profissional que ele seria um “jornalista de bodó, que vive na lama”, ao aparecer em uma fotografia ao lado do senador Eduardo Braga.
A expressão de “vive na lama”, era para mostrar que Eduardo Braga era um político sujo, que vive metido em escândalos e crimes, mas que agora, para que isso não importa.
Durante a campanha de reeleição, o ex-motorista escondia o nome de seu ex-patrão, com medo da rejeição do manauara ao nome do senador, investigado na operação Lava-Jato e em outras ações na Polícia Federal.
David sempre gostou de encher a boca para falar que “iria apagar caciques políticos da história do Amazonas”, mas ao que tudo indica, paga pela boca ao voltar as boas com o ex-patrão, do qual apenas obedia suas ordens e lhe dizia o rumo que tinha de tomar.
Sempre se colocando como “bolsonarista de direita raiz”, Almeida teve de modificar seu discurso para seguir sendo apoiado pela ala “lulista amazonense”, que tem Braga como seu principal expoente, já que foi ministro do governo Lula, o prefeito agora diz que é um político diferente, e anunciou publicamente o retorno de Eduardo para compor sua base aliada.
Se David é “de lua”, e sempre muda de opinião enquanto seus aliados e suas prentenções política, até quando essa lua de mel entre ele e seu ex-patrão Braga deve continuar? Vamos aguardar até o início das próximas eleições.
