
Um mês após a divulgação da denúncia contra o diretor da empresa TUMPEX, Carlos Seiss, em que ele é acusado de abusar sexualmente e filmar mais de 57 funcionárias e ex-funcionárias, as vítimas e seus familiares ainda sofrem com a repercussão dos vídeos nas redes sociais e a falta de punição do diretor da empresa de limpeza pública.
Segundo denúncias enviadas ao Portal Abutre e a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), muitas das mulheres que sofreram nas mãos do diretor da TUMPEX, adquiriram problemas psiquiátricos e algumas já tentaram se matar por terem sido abusadas por Carlos Seiss.
A TUMPEX só veio se manifestar a público a respeito das denúncias contra seu diretor Carlos Seiss, semanas após das denúncias de abuso sexual dentro das dependências da empresa, que a TUMPEX resolveu afastar o homem.
Enquanto Carlos Seiss segue sem punição pelos atos ediondos contra as mulheres da TUMPEX, as vítimas desenvoveram problemas e muitas tentam tirar sua própria vida com medo do diretor fazer algo contra suas famílias.
Relembre o caso
O gerente da empresa de limpeza pública de Manaus Tumpex, Carlos Seiss, pode ser preso a qualquer momento, após denunciarem que ele abusou sexualmente de pelo menos 57 mulher e adolescentes que trabalhavam na empresa.
Carlos Seiss, foi acusado de explorar e abusar sexualmente de funcionárias, ex-funcionárias e menores aprendizes, além de compartilhar vídeos com os abusos que ocorriam dentro das dependências da empresa.
Carlos teria vazado cerca de 57 vídeos, onde obrigava funcionárias da Tumpex a manter relações sexuais com ele, para que elas pudessem manter seus empregos e sustentar suas famílias.
As mulheres, chegaram a relatar ameaças que sofriam do gerente da Tumpex, caso não concordassem em fazer sexo com ele dentro de sua sala na empresa, e que ele gravasse todo o abuso sofrido por elas.
“Eles tem gente do Comando Vermelho pra matar etc.”, dizia uma das mensagens, eram utilizadas para amedrontar as mulheres.

Carlos chegou a ser preso durante a “Operação Entulho” desencadeado pela Polícia Federal e a Receita Federal em Manaus, por suspeitas de crimes de fraudes em licitações e lavagem de dinheiro, envolvendo a empresa Tumpex.
Na ocasião, em junho deste ano, Carlos foi preso juntamente com os donos da Tumpex, Mauro Lúcio Mansur da Silva e José Paulo de Azevedo Sodré Neto investigados por suspeita de desviar valores milionários do poder público, por meio de notas frias e fraude em licitações.
As investigações iniciaram ainda em 2016 na gestão Arthur Neto, quando a Receita Federal detectou movimentações financeiras suspeitas da Tumpex com o poder público municipal.

