Belarmino Lins apelará a Jair Bolsonaro por socorro financeiro aos desabrigados da enchente

Preocupado com as consequências da enchente desproporcional que assola centenas de famílias nas calhas dos rios Purus e Juruá, o deputado estadual Belarmino Lins (PP), com o intermédio da bancada amazonense no Congresso Nacional, encaminhará, na quinta-feira (25), Moção de Apelo ao presidente da República, Jair Bolsonaro, para que destine socorro financeiro emergencial aos desabrigados pela cheia dos rios principalmente abrangendo os municípios de Boca do Acre e Envira, no Purus.


A bancada de deputados e senadores do Amazonas no Congresso, segundo o parlamentar progressista, será acionada para que o apelo chegue a Bolsonaro dentro do menor prazo possível. Nos últimos dias, o deputado recebeu grande número de apelos de lideres políticos interioranos clamando por medidas de auxílio a famílias atingidas pela enchente.


“Não é só Boca do Acre que sofre terrivelmente com o drama da enchente, mas também Envira e outros municípios que precisam do braço amigo do Governo do Estado por meio de sua Defesa Civil e da sua Secretaria de Ação Social (SEAS) no socorro aos desabrigados”, disse Belarmino, acrescentando que, além do socorro estadual, é necessário, igualmente, “o braço amigo” do Governo Federal para ajudar os municípios castigados.


De acordo com Belarmino, a ajuda emergencial de Bolsonaro aos desabrigados no Amazonas seria idêntica à MP (Medida Provisória) assinada na segunda-feira (22) pelo presidente destinando R$ 450 milhões para socorrer famílias desalojadas em dez cidades acreanas, incluindo as grandes cidades Rio Branco e Cruzeiro do Sul.


Em apartes, os deputados Wilker Barreto (Podemos) e Sinésio Campos (PT) parabenizaram o líder progressista pelo encaminhamento do apelo a Jair Bolsonaro e chamaram a atenção do Governo do Estado para que realize um programa preventivo de ações para o enfrentamento das enchentes que ocorrem no Estado em razão da sazonalidade dos rios. “Sabemos que o problema acontece anualmente há décadas por causa da sazonalidade dos nossos rios, e por isso um programa de prevenção é muito necessário”, destacou Sinésio.