
Antes de ter a vida ceifada, o bebê havia dado entrada em uma unidade de saúde com o braço fraturado
No bairro Maranguape I, em Paulista, na região metropolitana do Recife (PE), um bebê de apenas 1 ano e 11 meses teve sua vida brutalmente interrompida, na última sexta-feira (13/06). O pequeno identificado como Saymon Otávio Siqueira de Oliveira foi vítima dos crimes de tortura, agressões e sofrimento prolongado, praticados por uma integrante do seio familiar que deveria protegê-lo.
Segundo informações da Polícia Civil, o corpo da criança apresentava hematomas na cabeça, nas costas, além de uma costela quebrada que perfurou o pulmão. Além disso, há 15 dias, o menino já havia dado entrada em uma unidade de saúde com o braço fraturado, numa história mal contada que agora ganha contornos ainda mais sombrios.
A principal suspeita do crime é Mônica Vilar da Silva, de 53 anos, mãe do padrasto da criança. Ela está presa na DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa), onde deve responder por homicídio qualificado, com indícios claros de tortura.
Relatos da família apontam que Saymon chorava sempre que era deixado com essa mulher, demonstrando medo constante.
Ainda na segunda-feira (16/06), a Justiça de Pernambuco converteu a prisão em flagrante da suspeita em prisão preventiva e ocaso segue em andamento e sob investigação para posteriores elucidações.

