Após a denúncia feita pelo Portal Abutre, sobre o prefeito abandonar as obras de casas populares que deveriam ser entregues à população de Itamarati e construídas com dinheiro enviado pelo Governo Federal, João Campelo mandou retirar as pessoas que “invadiram” as obras abandonadas e ocuparam as casas.
O Ministério Público Federal no Amazonas (MPF-AM), se manifestou sobre a conclusão das obras dos Conjuntos Habitacionais MCMV1 e MCMV2 em Itamarati, construídos com recursos provenientes do Projeto Minha Casa Minha Vida do Governo Federal, notificando os representantes da Caixa Econômica Federal, responsável pelo convênio entre a prefeitura de Itamarati e o Governo Federal.
Um fiscal da Caixa Econômica Federal foi até os conjuntos habitacionais, onde encontrou diversas irregularidades, como casas inacabadas, ruas com crateras e sedimentações que causam perigo a populares que ocuparam partes das habitações.
Com medo da fiscalização, o prefeito João Campelo mandou notificar as pessoas que hoje habitam as casas abandonadas pela prefeitura, para saírem do local para que a gestão municipal fizessem as reformas necessárias e solicitadas pela Caixa Econômica Federal.
Os populares que receberam as notificações de despejo, ficaram revoltados com o prefeito, que para não ficar feio perante à população, jogou a culpa em uma de suas assessoras chamada ‘Debora’, que respondeu por meio de suas redes sociais, “que apenas cumpre ordens superiores [do prefeito]”.
Depois da revolta, João Campelo voltou atrás e resolveu manter as famílias que hoje já moram nos conjuntos abandonados, prometendo resolver os problemas de falta de infraestrutura, que já tinha de ter sido resolvido, ainda na primeira gestão dele como prefeito.
Agora, surgiu a informação que aliados do prefeito João Campelo, conseguiram “ganhar” algumas unidades em um dos conjuntos habitacionais, e derrubaram as casas, para construir uma ‘mansão’ no local.
De acordo com uma pessoa que não quis revelar seu nome, uma mulher chamada de “professora Artemisa”, que seria irmã da esposa do vereador Sávio, conseguiu ganhar da prefeitura de Itamarati, uma unidade em um dos conjuntos habitacionais. A mulher derrubou a casinha que serviriam para uma família com vulnerabilidade social, para construir uma mansão para ela.
Outras duas casas foram adquiridas por um empresário conhecido como “Taioca”, que realizou a cobertura das duas unidades habitacionais, que eram para ser doados para famílias de baixa renda.
Após a denúncia feita pelo Portal Abutre, o empresário teve de pagar pelas telhas para não perder as casas.