Por: Redação
Manaus amanheceu mais uma vez de luto e indignada. Uma mulher grávida de 7 meses morreu tragicamente após a motocicleta em que estava cair em um buraco aberto na Avenida Djalma Batista, uma das mais movimentadas da capital. A moto era conduzida pelo marido da vítima, que não teve tempo de desviar do perigo, escancarando mais uma vez a negligência da Prefeitura com a manutenção das vias públicas.
O caso aconteceu em um dos trechos mais críticos da avenida, já alvo de denúncias e reclamações constantes por parte da população. O buraco, sinalizado de forma precária ou sequer sinalizado , virou armadilha mortal.
Silêncio oficial
Até o momento, nenhuma manifestação pública foi feita pelo prefeito David Almeida, pelo vice-prefeito Renato Júnior, tampouco pela primeira-dama de Manaus. A Prefeitura de Manaus também permaneceu em silêncio, sem nota de pesar, apoio à família ou anúncio de providências para o reparo imediato e apuração do caso.
O silêncio das autoridades diante de uma tragédia evitável tem gerado forte repercussão nas redes sociais e revolta popular. Internautas acusam a gestão municipal de “lavar as mãos” diante do sofrimento alheio e da morte de uma mãe e seu bebê vítimas de uma omissão direta do poder público.
Deputado Daniel Almeida defende irmão em discurso na Aleam
Na Assembleia Legislativa do Amazonas, o deputado estadual Daniel Almeida irmão do prefeito fez um discurso em defesa da gestão municipal, alegando que acidentes acontecem e que “ninguém quer ver uma tragédia como essa”. No entanto, a fala do parlamentar foi recebida com frieza, considerada insensível por parte dos colegas e da população que esperava empatia e responsabilização.
Enquanto o deputado tenta blindar o irmão-prefeito, nenhuma ação concreta foi anunciada em relação ao caso.
Indignação cresce
A ausência de solidariedade oficial e a tentativa de blindagem política contrastam com a dor da família da vítima e com o clamor de milhares de manauaras que enfrentam diariamente os riscos de trafegar por ruas esburacadas, mal iluminadas e abandonadas pela gestão municipal.
A tragédia desta grávida não é um caso isolado, mas sim o retrato da crise de infraestrutura urbana agravada por promessas não cumpridas, contratos suspeitos de asfalto e prioridades distorcidas da administração municipal.
O que a população quer: justiça e respeito
Neste momento, a cidade espera mais do que discursos: espera ações efetivas, reparações à família, investigações sobre os contratos de manutenção da via e, acima de tudo, o compromisso real com a vida e com a dignidade dos cidadãos.
Veja os Vídeos do marido devastado pela morte da esposa e filha culpa dá má gestão municipal: