Após os problemas de não pagamento do IPTU de suas empresas educacionais, agora descrobiu-se que a empresária Maria do Carmo, vice na chapa de Alberto Neto (PL), foi acusada pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), de despejar o esgoto da Fametro na rua.

O processo se deu por meio da Promotora de Justiça infra-assinada, titular da 49ª Promotoria de Justiça Especializada na Proteção e Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Histórico – PRODEMAPH.

O Inquérito Civil 4793/2015, tem com o objetivo de apurar a regularidade do despejo de esgotos do Instituto Metropolitano de Ensino (IME), conhecido como Fametro, bem como da Centro Metropolitano de Ensino (Cemetro), situadas na Av. Constantino Nery, bairro Chapada, zona Centro-sul de Manaus.

O crime ambiental foi constatado, primeiramente, pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semmas) em 18 de novembro de 2015. Na época, a Semmas acreditava que os prédios da Fametro já possuiam estação de tratamento de esgoto, o que não foi constatado.

Já durante uma vistoria realizada no local em novembro de 2021, desta vez feita pelo Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (Ipaam), ainda não havia sido instalada a Estação de Tratamento de Esgoto.

Apenas em 4 de março de 2022 o Instituto Fametro, apresentou novo projeto de Estação de Tratamento de Esgoto ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM).

A professora Maria do Carmo, vem reinteradamente cometendo crimes ambientais, sem qualquer pudor ou punição dos órgãos de fiscalização, que apenas advertem a empresária, que hoje quer comandar a mesma secretaria que denunciou.