Deputado federal pelo o Amazonas, Alberto Neto (PL), vinha recebendo salário pela Polícia Militar do Amazonas (PM-AM) de R$ 13,4 mil, como se estivesse na ativa, mesmo estando em Brasília.
Foram oito meses recebendo os dois salários tanto como policial militar que já não estava na ativa, como a de deputado federal, gerando um prejuízo de R$ 173.678,02 (Cento e setenta e três mil, seiscentos e setenta e oito reais e dois centavos), aos cofres públicos.
Às véspera de virar deputado federal, Alberto Neto, até então capitão da PM-AM, foi guindado a major.
Como major, Alberto Neto recebeu líquido, como salário de janeiro, R$ 20,1 mil. Em agosto, o vencimento líquido ficou em R$ 13,1 mil.
Todo esse embrólio com os vecimentos recebidos pelo major Alberto Neto, sem trabalhar, ocorreu no ano de 2019.
O caso só veio a tona, após a imprensa local noticiar que de janeiro até agosto, Neto continuava recebendo seus vencimentos como se estivesse de serviço.
Apenas em Setembro, quando o governador e seu aliado Wilson Lima, enfim mandou colocar o ex-policial na reserva, deixando o pagamento a cargo do Fundo Previdenciário do Estado do Amazonas (AMAZONPREV), ao invés do governo do Estado.
Até hoje, Alberto Neto não devolveu os valores que lhe foram depositados sem trabalhar, e nem o Governo do Estado requereu que os valores fossem ressarcidos para o erário público.