Acostumado a chamar os outros de “Judas”, Menezes foi quem iniciou o plano de destruição da ZFM no governo Bolsonaro

Ao que tudo indica, a ‘máscara’ do coronel reformado Alfredo Menezes, vem caindo com revelações de que ele, quando foi superintendente da Zona Franca de Manaus, tinha como trabalho específico, destruir a matriz econômica da região Amazônica.

Em uma entrevista concedida a um portal de notícias local, o atual superintende da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) Bosco Saraiva, falou sobre o plano do governo Bolsonaro, ao qual Alfredo Menezes é ferrenho defensor, de acabar com a Suframa e consequentemente com a Zona Franca de Manaus.

Coronel Menezes, que tem o mal costume de chamar seus adversários políticos alinhados a Bolsonaro de “Judas” e “traidor”, parece que escondia algo bem mais perigoso que apenas sua sede por poder.

Durante sua gestão à frente da Suframa, Coronel Menezes (recentemente expulso do PL), foi quem deu início ao plano do governo Bolsonaro de enfraquecer e destruir a Suframa e a Zona Franca de Manaus, deixando o Amazonas e a Região Norte do Brasil, sem uma matriz econômica consistente, levando principalmente o estado do Amazonas, à uma era de desemprego e fome.

Plano Plurianual 2020-2024, construído em 2019 durante a gestão de Alfredo Menezes À frente da Suframa, já previa uma redução escalonada de repasses para ao órgão e a manutenção da Zona Franca de Manaus, na gestão Jair Bolsonaro.

“Eles [governo Bolsonaro] planejaram um orçamento em 2020 de R$ 57 milhões; 2021, R$ 45 milhões; 2022, R$ 45 milhões; e 2023, R$ 37 milhões. Se tivessem vencido, ano que vem seria uns R$ 20 [milhões], e no outro ano, ‘apaga a luz’. Porque não ia ter dinheiro”. Estava escrito o plano de fechar as portas da Suframa [Superintendência da Zona Franca de Manaus]”, disse o atual superintendente da Suframa Bosco Saraiva.

Para quem se dizia e diz defensor do Amazonas, chamando à todos que não concorda com seu pensamento de “Judas” e “traidor”, Alfredo Menezes eram quem apunhalava pelas costas, o Estado em que nasceu e o lugar que incansavelmente busca se tornar político de renome nacional, e não apenas o ‘compadre do ex-presidente’.

O Coronel da reserva Alfredo Menezes, se mostrou o verdadeiro traidor do Estado do Amazonas.