Para poder alocar aliados na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), e em Secretarias de Estado, Wilson Lima (UB), criou a Secretaria de Proteção e Bem-Estar Animal, para poder colocar a deputada estadual Joana Darc (UB).

Joana que só aparece às vésperas de eleições, cresceu na política com a platafoma de ‘luta em favor dos animais’, foi quem pediu essa “bênção” do governador, que ao que tudo indica, foi atendida.

A criação de secretarias tem como objetivo, ajudar a dar um “teto político”, para aliados do União Brasil que hoje não tem mandato, como ocorre com o ex-vereador Caio André (UB), que chegou a ser cotado para assumir a SEC, que deve assumir uma nova secretaria que será criada, e vai dar uma vaga para a Professora Jacqueline (UB), na Aleam.

Joana Darc e suas polêmicas

A deputada estadual Joana Darc pediu uma licença maternidade para ter seu segundo filho, e foi vista em um parque aquático nos Estado Unidos, tido como um dos parques que mais maltrata animais no mundo.

Joana que fez um grande escândalo na época em que a Capivara Filó foi levada pelo Ibama, por ser utilizada para ganhar dinheiro nas redes sociais, a deputada gritou, esperneou e até bateu em funcionários do órgão ambiental, para soltarem a Capivara Filó.

Agora a deputada tida como defensora dos animais, foi vista em um vídeo passeando e se divertindo com a família no Sea World, parque temático que é acusado de maus tratos à animais aquáticos, que são aprisionados em ambientes insalubres.

O parque já foi alvo de várias ações de ambientalistas por seus métodos duvidosos enquanto os animais que se apresentam para o público.

A deputada não teve a mesma reação com o Sea World, quanto ao Ibama, ambos acusados de manter animais em ambientes impróprios.

Com a repercussão do caso da ex-sinhazinha do Garantido Dilemar Cardoso Carlos da Silva, mais conhecida como “Didja Cardoso”, encontrada morta por uso abusivo de drogas, internautas apontaram que a deputada estadual Joana Darc, tentou ganhar fama usando as cobras da empresária.

De acordo com os internautas, Joana resgatou os animais que estavam na residência onde a ex-sinhazinha foi encontrada morta, e passou o final de semana tentando ganhar engajamento com o caso que teve repercussão nacional.

Joana tentou fazer com as cobras de Didja o mesmo que fez com o caso da capivara “Filó”, do blogueiro fazendeiro Agenor Tupinambá, em que a parlamentar até se ajoelhou na sede do Ibama, para aparecer nas redes sociais.

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Joana Darc perde na justiça, ação que movia contra jornalista que ela havia intimidado na Aleam

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A jornalista do site Diário da Capital, Rhyvia Araújo, teve os equipamentos como microfone e câmera, confiscados pela equipe da deputada Joana Darc, logo após finalizar uma entrevista com a parlamentar. O tema da entrevista diz respeito a uma das bandeiras defendidas pela deputada: proteção dos animais.

Joana Darc demonstrou desconforto com as perguntas, se arrependeu das respostas que deu e solicitou que a reportagem não fosse ao ar, com a justificativa de que o material publicado resultaria em perseguição política e também alegou que afetaria sua gravidez à época.

Ela processou a jornalista e acabou perdendo na justiça.

O Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM), por meio da juíza Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes, negou o pedido da deputada estadual Joana Darc (UB), de uma ação por danos morais que ela moveu contra uma jornalista de um portal local.

Joana pedia na justiça, o valor de R$ 20 mil por danos morais, contra uma repórter do portal Diário da Capital, que lhe questionou sobra sua participação em uma feira agropecuária, onde a deputada que diz lutar pela causa animal, foi vista curtindo uma vaquejada, sem se importar como estavam tratando o animal.

A repórter Rhyvia Araújo fez a pergunta a deputada, que não gostou de ser questionada pela profissional, e tentou desqualificar seu trabalho e retirou o equipamento da equipe do portal, tentando impedir o trabalho dos jornalistas.

Em sua decisão, a juíza Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes, afirmou que “não havia indícios de falsas afirmações, tão pouco de caráter difamatório”, como afirmou a deputada, e que a jornalista apenas “se limitou a divulgar matéria jornalística, diante do notório interesse público à informação”.