Após lutar contra o Festival da Canção de Itacoatiara (Fecani), o prefeito Mário Abrahim agora é acusado de boicotar a festa que iniciou neste final de semana, com um público muito abaixo do esperado.
O tradicional Festival da Canção de Itacoatiara (Fecani) deu início à sua 38ª Edição nesta quarta-feira (6), no Centro de Eventos Juracema Holanda que se encontrava-se esvaziado.
Nas redes sociais, populares acusaram o prefeito Mário Abrahim de boicotar o festival, ordenando que nenhum servidor da prefeitura ou mesmo seu aliado, comparecesse ao festival por questões políticas, e quem desobedecesse poderia ser exonerado do cargo.
A população de Itacoatiara que não foi ao Cento de Eventos Juracema Holanda, mas assistiu à transmissão pelas redes sociais, demostrou indignação com a falta de público no evento.
“A que ponto chegou. Ninguém quase”, disse um internauta.
“Sacanearam com o Fecani, um desrespeito com o povo itacoatiarense. Mas Deus e maior”, comentou outro.
Além disso, um internauta chegou a dizer que o festival pode acabar. “Que pena que pode acabar. FECANI sempre foi um grande espetáculo”, lamentou.
O Fecani só foi promovido este ano, após um intenso embate jurídico com a prefeitura de Itacoatiara, que pretendia usar o espaço para a segunda edição da Expofest, na mesma data.
Após a Associação dos Itacoatiarenses Residentes em Manaus (Airma) acionar à Justiça, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), ordenou o prefeito Mário Abrahim a entregar o centro de eventos para a Airma, mas depois revogou a decisão.
Mário Abrahim mesmo com a decisão favorável em suas mãos para realizar sua Expofest, decidiu transferir seu evento para outubro, e liberou o local para o Fecani, para assim destruir o tradicional festival, boicotando sua própria tradição.