Com um recente histórico de sucessivas derrotas na tentativa de retomar o poder no Estado do Amazonas, o atual senador e ex-governador Eduardo Braga (MDB), ainda tenta levar a disputa das eleições de 2022, para um assim chamado “terceiro turno” contra o governador Wilson Lima (UB).
Derrotado nas três últimas vezes que disputou o cargo de governador (em 2014 para José Melo, em 2017 para Amazonino Mendes e em 2022 para Wilson Lima), Eduardo Braga se nega a aceitar sua derrota, assim como não aceita a vitória, em dois turnos, que garantiu a reeleição do governador Wilson Lima (UB) e de seu vice, Tadeu de Souza (Avante), eleitos democraticamente pelo povo do Amazonas.
Braga tentou uma última cartada ao junto ao Tribunal Regional Eleitoral no Amazonas (TRE-AM), onde pediu a cassação da chapa de Wilson e Tadeu de Souza por abuso de poder econômico e dos meios de comunicação, o que foi prontamente rejeitada pelo pleno do TRE-AM.
De acordo com a relatora do caso, desembargadora Carla Reis, Braga não apresentou “elementos de convicção capazes de caracterizar o alegado ato abusivo dos meios de comunicação” para favorecer a reeleição do governador.
A desembargadora disse que “o simples fato de Eduardo Braga ter conseguido concorrer no segundo turno já torna a demanda fadada ao insucesso, posto que em nada fora afetado por conduta do investigado”. Ela considerou que, na pesquisas, ele sempre aparecia em terceiro lugar, e que o embate estava acirrado entre Wilson e Amazonino Mendes.
O inconformismo do senador Eduardo Braga, está levando ele a entrar com uma nova Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra mais de 25 pessoas e empresas, para tentar tornar o governador inelegível, visando as eleições de 2026 onde Wilson possivelmente poderá se candidatar ao Senado Federal, cargo que ocupa hoje Braga.
Não é de agora que Eduardo Braga, derrotado nas urnas com a população amazonense lhe dizendo ‘NÃO’, tenta criar uma disputa judicial de terceiro turno, para voltar ao poder no Amazonas.