Ignorando completamente as necessidades do município de Presidente Figueiredo e seus moradores, a prefeita Patrícia Lopes, realizou nesta quinta-feira (30), uma grande festa para comemorar seus 39 anos.
Com direito a transporte realizado por ônibus e combustíveis pagos com o dinheiro da prefeitura, Patrícia se deu uma “festa do arromba”, com a participação de cerca de 1.500 (mil e quinhentos) pessoas no Parque Hotel Urubuí.
Patrícia se emocionou com o ‘presente’ pago com recursos da prefeitura de Presidente Figueiredo, chorou e agradeceu por não precisar usar o transporte escolar para se locomover em meio ao lamaçal dos ramais na zona rural.
Ela aproveitou o momento para discursa em ritmo de campanha eleitoral, afirmando que deve manter o mesmo ritmo de trabalho para um possível próximo mandato, ou seja, esquecendo completamente o anseio da população de Presidente Figueiredo.
Reclamações
Enquanto Patrícia Lopes gasta rios de dinheiro para comemorar seu aniversário, o povo de Presidente Figueiredo continua esquecido por sua administração à frente da prefeitura.
Em todos os bairros de Figueiredo, moradores reclamam do abandono por parte da prefeitura, das ruas que estão cheia de buracos, com asfalto se desfazendo e um lamaçal que toma conta de todas as vias.
Vale lembrar que a prefeita gastou mais de R$ 15 milhões para o trabalho de recapeamento das vias do município, que são alvos de investigação do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), e de muita reclamação dos moradores pelo asfalto utilizado ser de péssima qualidade.
Nos ramais da zona rural de Figueiredo, produtores que deviam estar produzindo alimentos, estão tendo prejuízos por não conseguir escoar suas produções. Um produtor foi obrigado a jogar sua todo seu produto, por não conseguir sair do ramal completamente intrafegável.
Enquanto motoristas e os ônibus do transporte escolar são usados para levar convidados a festa de aniversário de Patrícia Lopes, crianças da zona Rural de Figueiredo que necessitam do coletivo para ir à escola, não tem os ônibus a disposição por falta de gasolina ou mesmo pelas péssimas condições dos ramais.
Muitos pais tem de levar os filhos a pé pelas estradas, para não deixar o filho perder o ano letivo.