A deputada estadual Mayara Pinheiro (Republicanos), vem se envolvendo em polêmicas desde que entrou na vida pública. Entre as denúncias e processos que Mayara responde, está um processo aberto no Tribunal de Contas do Amazonas (TCE) referente ao suposto esquema de servidores ‘fantasmas’.
O TCE-AM órgão acatou a denúncia do Advogado Raione Cabral Queiroz e constatou que nenhum dos nove funcionários da pasta apareciam para trabalhar no gabinete da deputada na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).
Segundo a denúncia que está sob investigação do TCE-AM, servidores estavam na folha de pagamento, lotados no gabinete da deputada, mas não apareciam no local para trabalhar. Ainda segundo a denúncia, todos os possíveis funcionários fantasmas, se tratavam de parentes ou pessoas ligadas diretamente à vida privada da parlamentar.
Entre os familiares da deputada estão a sogra, identificada como Maria do Rosário Lima das Chagas; a madrasta, Sasha Thaís Cavalcante de Almeida; além das suas ex-madrastas: Maria Freire e Vivian da Costa.
Outras pessoas envolvidas entre os funcionários ‘fantasmas’ estavam a babá da filha mais velha da deputada, Déborah Feitosa Martins; uma tia, um tio da madrasta de Mayara e uma mulher identificada como Sabrina Martins Mamed.
A denúncia pedia que os pagamentos fossem imediatamente suspensos, os valores recebidos indevidamente fossem devolvidos e que os envolvidos fossem condenados por improbidade administrativa.
Segundo informações do Tribunal de Contas do Amazonas, o Processo 12.845/2021 encontra-se em análise pelos órgãos técnicos da Corte de Contas e, após isso, será remetido para análise do relator do processo, auditor Mário Filho” esclareceu.
Antes mesmo de assumir como deputada, ainda quando era vice-prefeita em Coari, Mayara já era acusada de ter em seu gabinete funcionários fantasmas.
Denúncia no Ministério Público do Amazonas
A deputada Mayara Pinheiro também responde a outro processo, de n° 06.2021.00000711 – 6, aberto pelo Ministério Público do Amazonas (MP -AM) desde o dia 17 de novembro de 2021. O inquérito teria a finalidade de investigar os pagamentos do prefeito, na época, Adail Pinheiro Filho (Republicanos), atual candidato a deputado federal e irmão da deputada.
De acordo com os promotores de Justiça, Leonardo Tupinambá do Valle, Márcio Pereira de Melo, Weslwi Machado e Fábia Melo Barbosa, Adail e Mayara aumentaram seus salários em mais de 50%. Na época, o órgão exigiu que os pagamentos fossem devolvidos aos cofres públicos.
O Ministério Público do Amazonas (MP-AM), informou por meio de sua assessoria, de que não tinha como dar mais detalhes sobre a investigação sobre os irmãos Pinheiros, pois o mesmo está em segredo de justiça.
“O promotor de justiça Rafael Castillo informou que a demanda contra os ex-prefeitos/vice obtivemos acordo parcial. Não podemos dar mais detalhes por estar em segredo de justiça, mas continua”, informou.