Após ataques criminosos em Manaus e interior do estado, coronel Alfredo Menezes mais uma vez se acovarda e prova sua incapacidade em fazer o mínimo pela população a qual pretende representar. Enquanto a população clama por apoio da Força Nacional e do próprio Exército para conter a onda de vandalismo, Menezes que tem o presidente Jair Bolsonaro como ‘padrinho político’ prefere se calar, ao invés de usar a influência que ele tanto ostenta somente para fins eleitoreiros.
Manaus vive, desde a madrugada de domingo (6), momentos de caos e terror, com uma onda de incêndios e depredações em várias zonas da cidade. Os ataques são organizados pela facção criminosa Comando Vermelho (CV), em resposta à morte do traficante ‘Dadinho’, morto após troca de tiros com policiais militares no último sábado (5).
Ao se pronunciar sobre o caso, Menezes se limitou a cobrar o governo estadual em um discurso raso e previsível, enquanto seus próprios seguidores pediam a ele que fizesse algo de efetivo e usasse sua influência para pedir apoio ao presidente. “Coronel nos ajude! Acione o nosso Presida! Convoque a Força Nacional!”, escreveu um seguidor de Menezes. “Força Nacional para Manaus urgente”, cobrou outro seguidor.
Nesta segunda (6), o governador Wilson Lima informou que solicitou apoio da Força Nacional para conter os ataques em Manaus e interior do estado. O presidente Bolsonaro, no entanto, até o momento não deu uma resposta efetiva sobre a situação, mas cobrou senadores do Amazonas com relação aos ataques ocorridos. Assim como na crise de oxigênio no estado, Bolsonaro mostra mais uma vez a demora em agir em favor do estado que deu a ele o título de cidadão amazonense.
Seguindo a mesma linha, Menezes que é chamado por muitos de “lambe botas do presidente” nada faz pela população amazonense. Porém, quando o interesse é pessoal e político, o esforço do coronel é nítido. Desloca-se rapidamente para Brasília para aglomerar em evento político, viaja para o interior do Amazonas promovendo aglomeração com campanha antecipada, e procura estar em todos os eventos do governo Bolsonaro em busca de mídia.
Diversas figuras públicas usaram seu alcance nas mídias sociais para cobrar ajuda da Força Nacional, e fazer coro com a população que clama por ajuda. Mas o coronel reformado, que há anos recebe aposentaria para fazer nada, e é amigo de longa data do presidente da república, mais uma vez prova que é um covarde, e só age por interesse pessoal e político.
Menezes calcula cada passo que dá visando somente interesses pessoais, e isso é nítido para todos verem. Segundo informações, desde que foi exonerado da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), e também perdeu a vaga de superintendente do Departamento de Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), além das eleições para prefeito de Manaus, Menezes almeja, desesperadamente, um ministério junto ao governo Bolsonaro, e isso explica o apelido de “lambe botas”.