Após sofrer pressão na CPI da Covid, o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello decide abandonar projetos com o amigo de farda, coronel Alfredo Menezes e afirma que não pretende disputar as eleições para governador nem senador pelo Amazonas. A declaração foi dada durante o segundo dia de depoimento à CPI da Covid, nesta quinta-feira (20). “Eu não tenho coragem de entrar numa bola dividida de senado e governador do Amazonas. É muito sério isso daí”, disse.
No mês passado, Pazuello e coronel Menezes estiverem em reunião em Manaus, e ao ser questionado sobre possível candidatura do ex-ministro, Menezes afirmou: “Se ele vier para governo, eu venho para o Senado. Ou vice-versa”, disse. Na mesma oportunidade, Menezes elogiou o trabalho de Pazuello durante o enfrentamento à pandemia no estado. “Ele fez um excelente trabalho no ministério, tem todas as chances para concorrer”, completou.
Coronel Menezes também tem sentido a pressão da CPI, e ao ver seu potencial concorrente nas eleições de 2022, senador Omar Aziz, defender a vacinação durante os trabalhos da CPI, resolveu também lançar uma campanha em prol das vacinas em suas redes sociais.
Menezes, porém, recebeu uma enxurrada de comentários de seus seguidores que ironizaram a atitude, já que o mesmo promove aglomerações e antes dizia que não iria se vacinar. “Tá na cara que não aguentou a pressão da CPI né, agora até campanha a favor da vacinação faz, e mesmo assim fica por aí aglomerando sem máscara”, escreveu uma seguidora.
Com toda a pressão sofrida, Pazuello que passou mal durante o primeiro dia de depoimento na CPI da Covid, se viu obrigado a abandonar o “barco”. Agora, Menezes rema sozinho contra a correnteza. Será que o coronel será o próximo a abandonar o barco? Ou vai esperar para vê-lo afundar em 2022?